Os pequenitos do pré-escolar e do primeiro ciclo, que sentem o Natal de forma especial, tiveram uma grande festa no “polidesportivo” do Pavilhão. O programa foi recheado de surpresas boas, começando por demonstrações de destrezas gímnicas, para aquecer o corpo e o ambiente emoldurado pela presença de muitos pais e encarregados de educação.O que não faltaram foram canções, das mais às menos ritmadas. Os alunos do pré-escolar abriram o concerto com as canções “Pinheirinho”, “Coração de Chocolate” e “Adoro o Natal”, enquanto os do ano inicial do primeiro ciclo interpretaram “Natal Africano”, ensaiada pelo professor Isaac Maússe. Foi também este docente que afinou as vozes dos alunos dos terceiro e quarto anos, que cantaram, respectivamente, “Canção de Natal” e “Boas Festas”, bem como do segundo ano, intérpretes do tradicional “Jingle Bells”, mas com flautas. Antes, porém, ainda houve lugar e tempo para os pequenotes evocarem o Natal em inglês, cantando “Santa, Santa High in the Sky”, “Christmas Tree” e “We Wish You a Merry Christmas”.

A festa do pré-escolar e do primeiro ciclo não terminou sem, antes, se ter procedido ao leilão de quatro pinturas amavelmente oferecidas pelo mestre e amigo Malangatana.


Pai Natal andou de sala em sala

Dias antes da Festa de Natal do pré-escolar e do primeiro ciclo, o Pai Natal andou verdadeiramente de sala em sala a desejar boas festas e a oferecer prendas a cada menino e menina daqueles níveis de ensino. Era um Pai Natal autêntico, com barbas brancas, casaco vermelho e saco de presentes às costas, rasgando sorrisos e brilhando olhares. Por momentos, o papel dos embrulhos confundiu-se com o dos cadernos de apontamentos e os laços com os lápis de cores, numa mistura de contagiante alegria fraterna.


Bazar de Natal foi um sucesso

Logo após o termo da Festa de Natal no “polidesportivo”, os pequenotes encarregues da tarefa dirigiram-se de imediato para o átrio central onde já estava instalado o Bazar de Natal. Estava recheado de envelopes, fios coloridos, bolas, estrelas e um sem número de peças decorativas do Natal. Feitos pequenos comerciantes, os alunos ali mantiveram viva a tradição, vendendo de tudo um pouco.



Contos de Natal encheram o auditório

A magia das histórias de Natal também marcou presença e contagiou os mais pequeninos. Tânia Silva, professora do Departamento de Línguas, mais uma vez subiu ao palco do Auditório Carlos Paredes e encantou a audiência, narrando histórias de Natal.





“Gungunhana” foi Pai Natal para professores e funcionários

A festa de Natal dedicada a professores e funcionários, realizada no dia 12 de Dezembro, teve um espírito natalício peculiar, sem perder de vista a tradição. A primeira parte foi preenchida com o almoço, durante o qual o convívio entre todos foi o "prato forte".

A surpresa do dia surgiu quando um grupo de professores e funcionários, trajando vestes tradicionais moçambicanas, invadiu o Pátio das Buganvílias a cantar e a tocar instrumentos musicais. À frente do grupo, qual zeloso chefe tribal, surgiu o professor Calisto Namburete cujo aspecto parecia evocar a figura histórica de Gungunhana. Após garantir a entrega dos sacos de presentes retirou-se para o descanso do guerreiro. Foram momentos de grande agitação, não pelo aspecto cénico de guerra de toda a movimentação, mas, sim, pela alegria e admiração que provocou.

A alegria foi de tal modo que, após a demorada entrega individual das prendas a cada docente e não docente, poucos resistiram a dar um pé de dança entre as mesas, sob a batuta do professor Kim Salip. Com o passo mais ou menos acertado, até se constituíram grupos para danças colectivas.

A ocasião serviu também para os directores da EPM-CELP desejarem, de viva voz, festas felizes a todos e procederem pessoalmente às ofertas individuais dos presentes de Natal da Direcção.