O asteróide fora descoberto apenas na quarta-feira anterior (12 de fevereiro) por um telescópio robótico no Novo México, nos EUA, montado com o propósito de detetar este tipo de objetos. Os cientistas avisaram, prontamente, que a passagem do asteróide não representava qualquer perigo.

Este incidente acontece cerca de um ano depois de um asteróide pequeno ter explodido sobre a Rússia. A 15 de fevereiro de 2013, o asteróide explodiu em Chelyabinsk com a força de cerca de 30 bombas nucleares e fez mais de 1500 feridos.

Peritos britânicos disseram, há dias, ao jornal "Daily Telegraph" que a 8 de novembro se espera que um asteroide, de 50 toneladas e 400 metros de diâmetro, entre na órbita da Lua, considerando este o maior objeto de sempre a aproximar-se do nosso planeta.

Ao longo da história da Terra é possível identificar vários testemunhos deste tipo de fenómeno. Um dos mais famosos é a queda de um meteorito que, supostamente, terá contribuído para a extinção dos dinossauros, há 65 milhões de anos. De forma a contribuir para a deteção e identificação de objectos móveis no espaço, como o que extinguiu os dinossauros, o que caiu na Rússia no ano passado e o que passou muito perto da Terra há dias, a EPM-CELP aliou-se à campanha internacional de procura de asteróides (International Asteróide Serch Campaign), uma parceria de várias universidades e programas que desenvolvem trabalho na área da astronomia. A EPM-CELP participa com a colaboração de cerca de 30 alunos que, entusiasticamente, analisam as imagens de três telescópios enviadas para a nossa escola. Esta campanha estará ativa até 30 de março e os nossos pequenos astrónomos têm muita expetativa de contribuírem para a segurança do planeta Terra.

A EPM-CELP já contribuiu para esta campanha, iniciada esta semana, com a deteção de um objeto perto da terra NEO (near earth object), designado por 2014 CJ13. Os professores coordenadores deste projeto desejam a continuação de boas "caçadas" e esperam que esta iniciativa estimule e aguce a curiosidade e a aprendizagem da ciência. (Fontes: DN e TVI)

Francisco Máximo Carvalho/Pedro Almeida
Projeto "O céu nas nossas mãos"

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