Neste sentido a escola procura, acima de tudo, virar-se para "fora", auscultando as necessidades do país de acolhimento de forma a poder dar um contributo significativo ao seu desenvolvimento.

A intervenção directa junto do meio, como é o caso da formação dos professores moçambicanos em diversas vertentes, tem possibilitado uma troca de experiências enriquecedora para ambas as partes.
Do trabalho conjunto pode resultar uma mais valia não só para as escolas moçambicanas, como também para a nossa escola, que muito tem a aprender com as experiências que nos trazem os formandos, dando-nos conta do quotidiano das suas escolas e das expectativas que colocam no futuro.

Bernardo Massangaie, professor moçambicano e formando do curso Técnicas de Expressão e Comunicação em Línguas, no seu discurso como representante dos formandos, agradeceu a oportunidade de participar nas jornadas e louvou a iniciativa, reiterando a perspectiva de partilha de saberes e experiências e terminou com as palavras: "Como professores que gostamos tanto de ensinar como de aprender, queremos saber sempre mais e actualizar as metodologias (...) Apesar de as nossas escolas serem diferentes, sentimo-nos bem na EPM-CELP e o que aprendemos nestes dias será aplicado nas nossas escolas. Vamos com coragem de incentivar e motivar alunos e colegas, para que a semente que aqui recebemos possa dar mais e melhores frutos."