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Criatividade, ideias inovadoras, otimismo e uma porção de esperança orientaram as apresentações de brinquedos científicos de duas dezenas de alunos, na última sexta-feira (31 de maio), no Auditório Carlos Paredes da EPM-CELP. Larissa Gil, Ana Reis e Rodrigo Garrido foram os grandes vencedores da noite, que juntou alunos, professores, pais e encarregados de educação. A iniciativa, dinamizada pelo projeto “Mãos na Ciência” e grupo disciplinar de Ciências Físico-Química, teve início uma semana antes com a exposição de todos os trabalhos concorrentes no átrio principal da nossa Escola, culminando com a sessão final de avaliação e premiação dos melhores brinquedos do ano letivo de 2018/2019.

Os brinquedos demonstraram, cada um à sua maneira, leis da física e da química na perspetiva de melhorar o mundo e o ambiente, reduzir as poluições, impulsionar a tecnologia e gerar dinamismo comercial e social. Depois das saudações musicais, comandadas por um aluno da nossa Escola, Larissa Gil do “8.ºA”, que ganhou o terceiro lugar do certame, subiu ao palco para surpreender e, desta forma, conquistou a admiração do júri, composto pelas professoras da EPM-CELP Dora Vieira e Sandra Antunes, do grupo disciplinar de Ciências Naturais, e Ana Paula Relvas, de Português.

web brinquedo2 jun19Descontraída e segura, Larissa Gil apresentou o seu brinquedo que ilustra o processo de transformação de energia geotérmica adquirida através do vapor da água e do funcionamento constante de uma hélice no aproveitamento das massas de ar (vento) para a geração de eletricidade. Porém, embora achasse o seu projeto de extrema criatividade e importância na economia, a aluna não sugeriu o seu uso devido aos seus prováveis impactos negativos no ambiente.

Seguindo idêntico protocolo, regido por uma linguagem técnica e boa postura na apresentação, Ana Reis, do “7.ºD”, apresentou uma alternativa para a irrigação, em forma de pivô. A par da criatividade em palco, tanto no trabalho exibido como na explicação do seu projeto, a aluna assumiu estar nervosa, sublinhando ser “a minha primeira vez a participar da iniciativa”. O seu brinquedo chama-se “Carrocel Híbrido” e, através dele, conquistou o segundo lugar desta edição da competição dos brinquedos científico da nossa Escola.

Apaixonado por ímanes e sua complexidade, outro cientista de palmo e meio, Rodrigo Garrido, assumiu querer desvendar os segredos do magneto. A frequentar o “7º.E” do ensino básico, o aluno criou um brinquedo capaz de desafiar os pólos do íman ao ponto de manter um objeto suspenso. O trabalho “Levitação do Íman” garantiu-lhe o primeiro lugar na cerimónia da apresentação e divulgação dos vencedores do Prémio Melhor Brinquedo 2019.

Na noite “científica”, outros brinquedos comprovaram a criatividade, engenho e esperança dos nossos alunos. Carolina Ossumane, do “9.ºD”, tentou resolver o problema maioritariamente de mulheres. No seu projeto, a aluna trouxe, através do protótipo “Cabelo e Eletricidade”, a solução para o problema do cabelo despenteado logo pelas manhãs, partindo de conhecimentos da física e da eletricidade. Por seu turno, Camilla Macuácua, do “9.ºA”, aguçou o engenho e criatividade na construção de um brinquedo inspirado na “ilustração de sentimentos através da voz”. O brinquedo científico, a que atribuiu o nome de “Visualizador de Voz”, repercute as palavras em ondas sonoras num quadro ou parede, de acordo com a intensidade da voz de quem as diz. O momento extasiou a plateia, em manifestação de aplausos e gritos de admiração.

Participaram nas apresentações alunos dos sétimo, oitavo e nonos anos do ensino básico e ainda estudantes do 12.º ano do ensino secundário, convidados a apresentarem os seus brinquedos desenvolvidos ao longo dos anos para inspiração dos projetos dos colegas mais novos.

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