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web expo.viagem1 mai19Em trabalho coletivo, intitulado “Oficina de ilustração desenhando histórias”, inaugurado ontem no átrio central da EPM-CELP, cerca de uma dezena de alunos de escolas moçambicanas integradas no projeto “Mabuko Ya Hina” resgatou histórias, orais e escritas, e, através do papel, lápis de grafite, lápis de cor, canetas de filtros, guaches e técnicas mistas, expuseram as suas obras para fruição de toda a comunidade educativa. Foi o culminar de uma formação em desenho, que durou dois meses na nossa Escola.
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Em trabalho coletivo, intitulado “Oficina de ilustração desenhando histórias”, inaugurado ontem no átrio central da EPM-CELP, cerca de uma dezena de alunos de escolas moçambicanas integradas no projeto “Mabuko Ya Hina” resgatou histórias, orais e escritas, e, através do papel, lápis de grafite, lápis de cor, canetas de filtros, guaches e técnicas mistas, expuseram as suas obras para fruição de toda a comunidade educativa. Foi o culminar de uma formação em desenho, que durou dois meses na nossa Escola.

A oficina, dedicada a diversas técnicas de ilustração, foi impulsionada no âmbito do programa do Mês da Literacia, celebrado em setembro de 2018, tendo a sua execução ocorrida no passado mês de março na senda das comemorações da Semana da Leitura 2019. O resultado está exposto: é misto. Metafórico. Traduz alegria, imaginação, inocência e muita esperança, tal como os petizes apreenderam – e manifestaram-se – nas aulas de ilustração, no ateliê criativo, com a professora Bárbara Marques, e na experimentação com a professora Sara Teixeira.

web expo.viagem2 mai19A oficina explorou, igualmente, a banda desenhada inspirada na capulana, desafiando o engenho e a criatividade dos alunos no desenho, sem uso de palavras, apenas com o desenho criativo. De acordo com a professora de Educação Visual e Tecnológica, Sara Teixeira, depois de escolhidos os alunos para a primeira fase da iniciativa, que desenharam sobre o tema “A viagem”, os dinamizadores do projeto “Mabuko Ya Hina” selecionaram para a oficina um aluno, com aptidões para o desenho, de cada uma das escolas participantes no festival “Escolas com Livros”.

Operacionalmente em cada aula, os alunos usaram apenas uma técnica para explorar vários materiais, com recurso a textos que serviram de base para a narrativa ilustrada, tal como sugere o nome “Oficina de ilustração desenhando histórias”. Os desenhos foram inspirados nos textos e excertos de “O sonho é o olho da vida”, de Mia Couto; “A imaginação é mais importante que o conhecimento”, de Albert Einstein; de “Menina do Mar”, de Sophia de Mello Breyner Andressen, e do “Principezinho”, de Antoine de Saint-Exupéry. O último desafio da oficina, pautado por técnica mista, valorizou a “neneca” ou capulana, um pano africano multiuso, aqui trazido na perspetiva da maternidade.

No seu todo, a exposição, ainda a funcionar, cumpre a sua missão artística na sociedade: além de bela, educa, lembra e exorta à mudança de comportamentos.

Um desafio para a posterioridade
Na avaliação de todo o processo, desde a seleção dos alunos até à exposição resultante da “Oficina de ilustração desenhando histórias”, Sara Teixeira, satisfeita com os resultados, referiu que o mais importante foi a partilha de experiências e a valorização da imaginação de alunos com realidades diferentes, culturas e saberes diversos.

A satisfação é igualmente partilhada por Elias Samuel Mata, professor da Escola Comunitária Polana Caniço “B”. Acredita que a formação possibilitou o desenvolvimento de habilidades extracurriculares nos alunos, “no que concerne aos trabalhos de artes, intimidade com as cores, a expressão desinibida sobre o que observam no seu dia-a-dia”, explicou. Por sua vez, Avelina Mate, professora da segunda classe na Escola Primária Completa Maxaquene “C”, apela para que o projeto continue com vista a dar voz e expressividade aos alunos. Segundo contou, só na escola onde leciona vê melhorias nas crianças, particularmente na leitura, na escrita e no desenho.

Além do belo, a mensagem é uma das componentes mais importantes de uma criação artística. Adrinate Nipaco Madamuche, do Colégio Arca do Saber, baseia a mensagem nas suas obras num sentimento: o meu desenho preferido é o do “Sonho”, porque foi a primeira vez em que me senti muito feliz”. Para a sua mãe, Natália Morais Madamuche, a atitude da EPM-CELP é inspiradora uma vez que impulsiona habilidades escondidas: “Sinto também que a minha filha aprendeu muito em termos de imaginação, da pintura, das técnicas”, declarou.

Duas alunas da EPM-CELP expõem também a sua imaginação no átrio. Madalena Ornelas e Leonor Cordeiro, dos sextos anos “B” e “F”, respetivamente, confessaram que o “workshop” lhes libertou a sua criatividade, sublinhando que “é gratificante estarmos a ver os nossos trabalhamos expostos para toda a comunidades educativa da nossa Escola”.

A exposição estará patente no átrio central da EPM-CELP até à próxima sexta-feira (10 de maio).
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