
Foram cores de quase todo o Mundo que coloriram a festa do 11.º aniversário da EPM-CELP, realizada em 26 e 27 de Novembro. Foi muita e variada a mistura de danças, cantares, música, gentes, trajes, sabores e cheiros que mais parecia uma romaria iniciada em vários pontos, mas com destino comum: a Escola Portuguesa de Moçambique, que, assim, cresceu mais um pouco.
A Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino e Língua Portuguesa vai celebrar o 11.º aniversário da sua fundação na sexta-feira e sábado próximos (26 e 27 de Novembro). A sessão solene está marcada para as 16 e 30, no Auditório Carlos Paredes, no dia 26, seguindo-se o lançamento do livro “Kok Nam, o homem por detrás da câmara”.
O programa prossegue no sábado com a Festa ao Ar Livre nas instalações da EPM-CELP.
A EPM-CELP foi fundada em 1999.
História
No contexto do quadro orientador da política de relações internacionais e de cooperação, assumido constitucionalmente por Portugal, a Escola Portuguesa de Moçambique-Centro de Ensino e Língua Portuguesa (EPM-CELP) assume-se como uma valência substantiva na implementação de uma política de cooperação cultural e educativa em Moçambique.
A EPM-CELP foi criada ao abrigo do Decreto-Lei Nº 241/99, na sequência da assinatura, em 1995, do Acordo de Cooperação entre a República Portuguesa e a República de Moçambique. É propriedade do Estado Português e iniciou as suas actividades no Ano Lectivo de 1999-2000.
A EPM-CELP adoptou como emblema identitário um Pórtico (com as cores verde e vermelha) em cujo interior se encontra uma Árvore (Acácia Rubra, Delonix Regia) com as raízes a mergulharem simbolicamente em dois versos de Luís de Camões ( " Nem me falta na vida honesto estudo / Com longa experiência misturado " , Os Lusíadas, 10º.154 ). Simboliza um pensamento indutor de uma filosofia da educação que se pretende inclusiva, cientificamente exigente, pedagogicamente motivadora, cujas raízes vão à épica camoneana buscar uma axiologia e uma mundivivência que devem estar presentes no discurso e no processo educativo.
Programa
26 de Novembro
16H30
Sessão Solene, no Auditório Carlos Paredes
18H00
Lançamento do livro “Kok Nam, o homem por detrás da câmara”
27 de Novembro
08H00
Actividades desportivas
10H30
Espectáculo do Pré-Escolar e do 1.º Ciclo
12H00
Almoço Convívio
14H00
Início do espectáculo dos 2.º e 3.º Ciclos e Ensino Secundário. Artistas convidados

Emoções fortes marcaram a festa solene do 10.º aniversário da EPM-CELP que fez transbordar de gente o Auditório Carlos Paredes. Evocaram-se memórias do passado, reconheceu-se publicamente a dedicação de muitas pessoas que fazem a história da instituição e olhou-se para o futuro com optimismo e confiança.O som dos violinos abriu a sessão solene à qual compareceram inúmeras pessoas da comunidade educativa, entre alunos, professores e pais e encarregados de educação, bem como numerosos convidados representativos dos vários parceiros da EPM-CELP.
Uma sessão solene e o lançamento de uma antologia da poesia de Virgílio Lemos, no próximo dia 27 de Novembro, abrem o programa de comemorações do 10.º aniversário da fundação da Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino e Língua Portuguesa (EPM-CELP).
O dia 22 de Novembro será de festa! Num ambiente descontraído e animado, toda a comunidade escolar terá oportunidade de conviver e de manifestar o seu orgulho por pertencer à EPM.
As actividades começarão logo às 8 da manhã. Os Encarregados de Educação, alunos, professores e funcionários competirão nas actividades desportivas: jogos de futebol, basquetebol e voleibol.
No V Simposium Internacional de Língua Portuguesa, dedicado à Educação Intercultural : Práticas e Reflexões.
1.Foram apresentadas vinte e uma comunicações, cobrindo um vasto espectro de saberes , da educação à antropologia, passando pela história, pela literatura, pela sociologia e pela linguística, o que por si só demonstra a riqueza e a complexidade dos assuntos e temas que foram convocados;
V Simposium Internacional de Língua Portuguesa: Diálogo Entre Culturas
Tema: Educação Intercultural: Práticas e Reflexões
Como é do conhecimento de todos, a chamada "aldeia global" em que se transformou o mundo por via das comunicações, da economia, da cultura, das migrações, criou uma situação de multiculturalidade e de coabitação com a alteridade.
Pessoas dos mais diversos países, com hábitos distintos, diferentes formas de pensar e estar no mundo, passaram a viver conjuntamente, embora em posições relativas diferentes. Nestes contextos as atitudes face à diferença variam de uma tolerância extrema (relativismo cultural) a uma crispação em torno das diferenças que traz à luz o retorno e a reinvenção das tradições ou a uma perda de identidade própria (assimilação).
A celebração de qualquer aniversário é sempre sinónimo de alegria, de reflexão e de grande trabalho para receber convenientemente aqueles que convidamos. Comemorar oito anos de vivências de uma escola foi uma tarefa notável que envolveu toda a comunidade educativa.