
Esta obra, editada pela EPM-CELP em 2019, foi vencedora do prémio BCI no ano de 2019, sendo o primeiro livro infanto-juvenil a conquistar este grande prémio literário em Moçambique.
A apresentação do livro estará a cargo do escritor Eduardo Quive e contará com um momento musical protagonizado por Lalah Mahigo.

Esta obra, editada pela EPM-CELP em 2019, foi vencedora do prémio BCI no ano de 2019, sendo o primeiro livro infanto-juvenil a conquistar este grande prémio literário em Moçambique.
A apresentação do livro estará a cargo do escritor Eduardo Quive e contará com um momento musical protagonizado por Lalah Mahigo.
Sinopse
No livro que o septuagenário tem nas mãos, Laerty, um menino que odeia números e que gosta de uma colega de turma que os adora, resolve apagar todos os números de uma página. Irritou-lhe bastante ver-se incapaz de resolver os exercícios de matemática que lhe tinham ficado para os trabalhos de casa. E quando lhe falta apenas um número, o 7, para que o “numerocídio” se consuma, Naisha, a sua irmã, o chama da cozinha, permitindo que o 7 se recomponha do susto e ganhe coragem de fugir para outras páginas e avisar a todos os números setes do perigo que se lhes avizinha.
Cumprindo uma promessa feita ao seu filho há 34 anos, Vô Titino, o septuagenário, irá ler para os seus netos, o Lae e a Erty, em pleno dia do seu aniversário, o primeiro livro da trilogia que o tornou num aficionado por números.
Numa narrativa dinâmica, lúdica e sedutora, onde o possível e o improvável se confundem, três buscas se entrelaçam: 1) o septuagenário, a cada página que fechar, desejará que o Lae e a Erty se afeiçoem aos números; 2) com a ajuda de outros números setes, o 7 de tudo fará para demover o menino

Biografias
Luís Cardoso nasceu em 1962, na cidade da Beira, um grande pedaço de terra conquistado ao Indico, aos baixios do Chiveve e à savana. Habituou-se, desde cedo, às suas paisagens de cores intensas e de fortes contrastes. Apropriou-se assim de uma paleta em tons de ocre e azuis de mar, de vermelhos amadurecidos nas árvores pelas mangas e pelos cajus e também do verde-capim que circundava a casa onde viveu os meus primeiros anos de vida e que se estendia até ao longe, onde a floresta começava.
Ainda menino, lembra-se de fechar os olhos e de colorir as histórias que lhe contavam, dos espíritos e das lendas, e dos animais que falavam. Assim aprendeu a ilustrar e a pintar as histórias que ouvia...
Depois foi para a escola onde o ensinaram a ser professor de História e mais tarde designer gráfico. É profissional de publicidade e artista plástico. Já fez algumas exposições e ilustrou muitos livros. Gosta de contar histórias ilustrando, desenhando e pintando. Foi esta a maneira que encontrou para continuar a colorir o seu mundo e ajudar a colorir o mundo dos outros
Celso Celestino Cossa conta com quatro décadas de vida, das quais quase metade dedicada à escrita e à música, tentando encontrar o sentido da vida através da arte.
No âmbito da escrita publicou as seguintes obras: 7 Estórias Sobre a Origem de Quem Come Quem (Prémio 25 de Maio - 2015, contos, ilustrado por Mauro Manhiça); Dandiwa - a menina que ganhou uma bolsa de estudos (Menção Honrosa no Prémio Matilde Rosa Araújo 2015, conto, não publicado); O Gil e a Bola Gira e Outros Poemas para Brincar (poemas, 2016, ilustrado por Luís Cardoso); O Sol e o Solzinho (Menção Honrosa no Prémio Matilde Rosa Araújo 2016, conto, não publicado; A Capoeira dos 7 Pintos (conto, 2017, ilustrado por Alberto Correia)