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visita sepO político português, António Leite, atualmente Secretário de Estado da Educação de Portugal, dispensa qualquer apresentação. Recentemente, esteve em Moçambique e visitou a Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino e Língua Portuguesa e participou na Sessão Solene alusiva aos 23 anos da instituição, que este ano se juntou às comemorações do centenário do nascimento de José Saramago. O nosso portal aproveitou a ocasião para lhe formular três perguntas.

Qual é a importância estratégica que a EPM-CELP tem?

Qualquer Escola tem uma importância estratégica, absolutamente fundamental para o território que serve e para as pessoas que serve. Qualquer Escola, em qualquer parte do mundo, tem essa importância. Nos tempos que correm, muito mais, porque a Educação se mostra essencial para o desenvolvimento humano. Aliás, já tive a ocasião de dizer ao senhor Vice-Ministro da Educação de Moçambique que tinha ficado surpreendido, mas muito agradavelmente surpreendido, pelo Ministério se chamar de Educação e Desenvolvimento Humano. Acho que é essa a ligação que deve ser feita.

Uma Escola portuguesa num território que fala português, um país com o qual temos relações – queremos que sejam de amizade, cooperação – tem ainda mais importância, porque continua a ser essencial, como eu dizia, para a comunidade que serve, para pessoas que a frequentam, como também por ter um papel de facilitador de relacionamento entre os dois países e de garantir que a nossa presença em Moçambique se faça através da Língua e da Cultura.

As relações de cooperação entre Moçambique e Portugal existem há muito. Neste 23.º aniversário da EPM-CELP, que ganhos se esperam?

A cooperação portuguesa em Moçambique tem de facto um papel importante para nós, portugueses, e para os moçambicanos. Prova disso é a fatia que ocupa nos nossos investimentos de cooperação, comparando com outros países e, o outra, é que dentro da cooperação que se faz com Moçambique, mais uma vez, a parte mais significativa e importante é a Educação. E a nossa presença aqui é exatamente útil nesse sentido: garantir que haja interesses de todas as partes.

Então, queremos servir mais alunos. Queremos que se estenda a outras zonas do território, abrindo polos – e é também por isso que cá estou pelo reconhecimento do trabalho que aqui é feito.

E quanto ao trabalho de disseminação e promoção da Língua Portuguesa, qual é a avaliação que faz nesses 23 anos da Escola?

Para nós, portugueses, é com orgulho que verificamos que há países que escolheram o Português como língua oficial. Mas deve ser mais do que isso. Deve ser motivo de apoio, de colaboração e de cooperação. Sabemos que, no caso de Moçambique, a par de outros países, o Português pode mesmo funcionar como uma língua de unidade nacional. É uma situação que, em Portugal, nos coloca da mesma forma, porque só temos uma língua oficial para todos os portugueses. Porém, compreendemos bem que a Língua, para além de veículo de comunicação, de cultura e desenvolvimento, pode ser de afirmação de um determinado território enquanto nação, enquanto Estado. Portanto, naquilo que nós pudermos contribuir para que Moçambique seja um país que se afirma, e que o faz usando a Língua Portuguesa, nós estaremos sempre disponíveis para aprofundar a cooperação.

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