Um convite para salvar o Planeta juntou, hoje, no Auditório Carlos Paredes, dezenas de alunos do sexto ano do ensino básico e professores com vista a encontrarem soluções para tornar o Planeta seguro e sustentável. A ação, organizada pelo projeto ‘Quando +1 é = – 1’ em parceira com a nossa Escola, visou alertar para as práticas maléficas de consumismo e, através de exemplos concretos vividos e estudados pela mergulhadora e ambientalista portuguesa, Sónia Sousa Ell, sensibilizar os mais novos para o aumento do lixo no mar e nas praias.
Sónia é apaixonada pelos tubarões e encontrou, no rótulo do animal esconjurado socialmente, um motivo para o estudar e proteger. “Não sei os que os humanos viram nos tubarões. Mas os filmes é que trouxeram essa imagem de que eles são o terror dos mares. Eles são selvagens, tanto como o leão, a chita, e outros, mas só dentro do seu habitat”, explicou a mergulhadora para quem “Preservar a existência destes animais é proteger o ecossistema. Os tubarões são os glóbulos brancos do mar”.A promotora de ações de sensibilização no âmbito da preservação dos ecossistemas marinhos explicou igualmente que, com a extinção de tubarões na Natureza, todo o ecossistema ficaria comprometido. Na intervenção ambiental, Sónia falou da problemática do lixo nos oceanos, agudizada nos últimos dois anos pelos kits de proteção de covid-19, nomeadamente as máscaras, os testes rápidos, as luvas, os recipientes de desinfetantes e de álcool e gel, entre outros.
Os alunos foram instados a contribuir com soluções para um mundo mais sustentável. A sessão terminou com a construção de um mural dos oceanos da EPM-CELP e empossamento dos Embaixadores da Escola Azul, os alunos Maira Correia, do 11.º A1 e Tiago Afonso, do 10.º A2. Na EPM-CELP, a Escola Azul é coordenada pela presidente da Comissão Administrativa Provisória (CAP), Luísa Antunes, e pela coordenadora do Ensino Secundário, Ana Besteiro.
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