web crianca.africana jun18
O Dia da Criança Africana, assinalado no passado dia 16 de junho, foi profusamente celebrado na Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino e Língua Portuguesa (EPM-CELP), nas manhãs dos passados sábado e segunda-feira. No “MetroBus” e no Auditório Carlos Paredes, alunos e professores experimentaram emoções várias durante o passeio turístico à Vila de Marracuene e a exibição do filme infantojuvenil “Metegol”, respetivamente.

A viagem a Marracuene começou na EPM-CELP, lugar escolhido para a concentração dos alunos e todos os interessados, por volta das 8 horas, de autocarro em direção à Estação Central dos Caminhos-de-Ferro de Moçambique, onde a comitiva embarcou no comboio que a levou à terra do “Gwaza Muthine”. A alegria e a boa disposição foram o mote da digressão para uma deslocação de cerca de 30 quilómetros.

O Auditório Carlos Paredes, na passada segunda-feira, recebeu mais de 80 crianças da Escola Comunitária Polana Caniço “B”, da Escola Comunitária Rainha da Paz e da Escola Primária de Maxaquene “C” para assistirem à exibição do filme “Metegol”. Organizaram o evento as professoras Ana Albasini e Isabel Mota, do projeto “Mabuko Ya Hina”, que, após o termo da película, desafiaram os petizes a comentar a história, criando oportunidades de consciencialização de valores como o respeito, a educação e a humildade.

Na história do “Metegol”, Amadeu e Grosso, um jogador de matraquilhos e um ícone do futebol mundial, respetivamente, entram em desavenças nas suas vidas ao ponto de se desafiaram mutuamente num campo de futebol. Nesta competição, Amadeu luta pela sua cidade, que se encontra sob domínio do seu rival, e este pelo orgulho e poder associados ao estatuto de um dos maiores jogadores de futebol de todos os tempos. A trama envolveu os presentes num misto de pesar e esperança pelas lutas de Amadeu que, embora tivesse possibilidades de trapacear e vencer o jogo para reconquistar a sua cidade e o coração de Laura, mostrou-se humilde e sereno para defrontar Grosso. E perdeu! Três bolas a duas foi o resultado final que, mesmo desvantajoso, fez aumentar a admiração da população pela coragem e determinação do pequeno jogador de matraquilhos.

Estimulados por Ana Albasini e Isabel Mota, da plateia de petizes “saltaram” a Marla, a Talvina e o Mauro que interpretaram para os colegas a mensagem do filme. Resumidamente, afirmaram que a história fala de amor, algo precioso que dinheiro nenhum no mundo pode comprar, destacando a necessidade da valorização das amizades, da humildade e dos momentos de lazer.

Tempo ainda para projetar sonhos, levando alguns alunos a confessaram o desejo de virem a ser médicos, pilotos, engenheiros ou professores para ajudarem no desenvolvimento do país. Para que isso aconteça, “é preciso valorizar as amizades, o trabalho em equipa e praticar bons gestos como a humildade e o respeito pelos outros”, lembrou Isabel Mota.

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