De acordo com a formadora Estela Pinheiro, a iniciativa visou sensibilizar os formandos para a importância da leitura e da escrita nas escolas e partilhar experiências associadas à sua promoção técnico-didática em contexto de sala de aula, segundo a metodologia de trabalhos individuais, em grupo e em plenário.
Olívia Guambe, professora de Português na Escola Primária Completa 12 de Outubro (EPC 12 de Outubro), avaliou positivamente a ação de formação porque “trouxe vivências práticas de aprendizagens em sala de aula que podemos implementar para melhorar a leitura e a escrita nas crianças das nossas escolas”, referiu a docente, para quem “a busca do conhecimento por parte do próprio aluno e nossa inspiração para ele criar textos a partir de episódios diários deve ser a base de todo o processo de ensino e aprendizagem”, concluiu.Por sua vez, Reginaldo Nhambe, igualmente professor da EPC 12 de Outubro, afiançou que “deu para adquirir mais conhecimentos concernentes ao processo de ensino-aprendizagem, mais estratégias técnicas de como trabalhar com as crianças, tendo em conta o número de alunos que compõem uma turma nas escolas moçambicanas”, garantindo que depois da formação terá “mais sucesso na leitura e a escrita em sala de aula”. Dentre as várias técnicas enriquecedores do processo criativo, Reginaldo Nhambe confessa que ficou mais motivado para o trabalho coletivo, afirmando ser “sempre bom trabalhar em equipa, tanto é que é preciso respeitar o mundo das crianças e, nele, explorar vantagens que partem da colocação de exercícios em grupos, nos quais conseguem partilhar as suas ideias com os outros”.
Durante as sessões de formação, os 20 professores enfrentaram desafios de resolução de exercícios despertadores da sua atenção e criatividade, o que conferiu caráter experimental às aulas. Esta metodologia inspira uma consciência criativa nos formandos perante episódios do quotidiano que, em contexto de sala, poderão transmitir aos seus alunos, estimulando a escrita criativa.