web palestra.upa1 11OUT19
O grupo de alunos ativistas da EPM-CELP, Unidos Pelo Ambiente (UPA), desafiou, na manhã de hoje, no Auditório Carlos Paredes, os colegas do ensino secundário a lutarem pela defesa do planeta, reduzindo o uso do plástico e o consumo de carne, comportamentos cujos efeitos têm ceifado a vida de animais marinhos e provocado efeitos nocivos ao ambiente. O movimento quer os estudantes associados a uma campanha ambientalista e de alimentação equilibrada para transformar o mundo num lugar melhor.

Para estrear a jornada de sensibilização o UPA citou o inglês Robert Swan, defensor do pensamento segundo a qual “a maior ameaça para o nosso planeta é acreditarmos que outra pessoa irá salvá-lo”, e instou os alunos a desenvolverem uma cidadania ativa, zelando pelo mundo tal como o fazem com as suas próprias casas. “Ninguém permite que a sua casa desmorone. Então, que seja esse o espírito: não deixemos que o mundo desabe sob o nosso olhar impávido”, reenvidicou um membro do grupo.

Entre questões e reivindicações, a plateia partilhou experiências e soluções referentes à nossa Escola. Ou seja, para muitos é preciso “encarar o problema como pessoal, contribuir para o fim das palhinhas plásticas e outros materiais maleáveis, criar correntes de sensibilização, através da mudança de comportamentos, e ajudar e ensinar os mais novos”, atitudes e comportamentos que podem fazer a diferença.

Constança Granjeia, do “11.ºA4” e representante do UPA, revelou que a atividade foi dinamizada em coordenação com a Associação de Estudantes (AE) da EPM-CELP a pedido de duas alunas, Beatriz e Mariamo Caetano, explicando que aproveitaram a preocupação das estudantes “para passarmos a nossa mensagem e sensibilizar ao máximo os alunos, que, acreditamos, se ressentem dos mesmos problemas”.

O UPA foi criado no ano passado e, desde então, tem desenvolvido atividades em coordenação com outro braço ambiental da EPM-CELP, a Escola Verde. Para além de palestras de sensibilização, o grupo trabalha na renovação de caixotes de lixo e na recolha na nossa Escola do plástico, o qual é, depois, oferecido à Plataforma Makobo que o reverte em sopa solidária para crianças do Bairro dos Pescadores, na cidade de Maputo.

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