A Down Syndrome International escolheu o mês de março e o dia 21 por fazerem alusão à alteração genética produzida pela presença de um cromossoma a mais no par 21, que caracteriza a Síndrome de Down, e ao facto de nas pessoas com esta síndrome existirem 3 exemplares (trissomia), ou seja, em todas as células do seu organismo existe um cromossoma extra.
Esta modificação genética afeta o desenvolvimento da pessoa com esta síndrome, determinando algumas características físicas e cognitivas.
As crianças com esta problemática devem, tal como qualquer outra criança, ter acesso a uma educação inclusiva, isto é, estar na escola para aprender o máximo e interagir uns com os outros independentemente das diferenças que possam apresentar. Assim, cabe à escola reestruturar a sua organização curricular de forma a ir de encontro às suas necessidades e desenvolver todo o potencial de cada um.
Neste sentido, recorda-se a Declaração de Lisboa, sobre Equidade Educativa, saída do 8º Congresso Internacional do Apoio Educacional Inclusivo, ocorrida em 2015, cujo objetivo foi “assegurar que a agenda Educação para Todos” das Nações Unidas fosse efetivamente para todos, promovendo o desenvolvimento de uma educação inclusiva. Nesta declaração definiram-se três justificações para uma escola verdadeiramente inclusiva:
i) A primeira justificação é educacional – a escola deve desenvolver-se de forma a educar todos.
ii) A segunda justificação é social - uma escola inclusiva é por si só capaz de mudar as atitudes perante as diferenças individuais, e à medida que educa todos conjuntamente constrói a base para uma sociedade mais justa, solidária, acolhedora e participativa.
iii) A terceira justificação é económica - é menos dispendioso educar todos em conjunto de que separar grupos por sistemas diferentes.
A EPM-CELP associa-se a este movimento internacional por ser uma escola verdadeiramente inclusiva!