ARTES | EPM-CELP expõe traços e cores de Mankew em homenagem póstuma
Está patente no átrio principal da Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino e Língua Portuguesa (EPM-CELP) uma exposição de desenho e pintura em homenagem ao pintor moçambicano Mankew, falecido no dia 13 de setembro em Maputo. As obras, que podem ser visitadas até o fim de setembro em curso, refletem a visão do artista: celebrar a família e o trabalho, denunciar a fome e, sobretudo, lutar pelo seu país.
Em oito quadros, quatro de desenho e outras de pintura, feitos em 2006, 2009 e 2016, Mankew usa o realismo – sua técnica de batalha nas artes plásticas – para contar histórias. De acordo com Inês George, professora de Artes Visuais na EPM-CELP, os trabalhos de Mankew, ora expostos, vem renovar os laços criados há anos com o artista, na sensibilização e educação de artes na nossa Escola.
Por isso, “a exposição tem como objetivo homenagear o pintor moçambicano Mankew, dando a conhecer, a toda a comunidade educativa, o seu percurso artístico, as suas obras e técnicas”, explicou a docente para quem “a visita guiada dos alunos de Artes Visuais à exposição irá permitir melhor entendimento sobre o estado da pintura, seus impulsionadores em Moçambique, os traços e suas técnicas”.
De referir que ao longo da sua carreira de mais de 60 anos, Mankew exibiu as suas obras, além de Moçambique, em Portugal, Inglaterra, Noruega, Alemanha, entre outros. O artista morreu no dia 13 de setembro, aos 87 anos de idade, em casa, no Bairro Xipamanine, na Cidade de Maputo.