DESTAQUE | Há um “céu” de estrelas no átrio da EPM-CELP
Um desafio lançado aos alunos, professores, funcionários, pais e encarregados de educação da Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino e Língua Portuguesa (EPM-CELP) pelo grupo de Artes Visuais, transformou o átrio desta Instituição de Educação num “céu” de variedades de estrelas e constelações. A “Constelação EPM” resulta do envolvimento, engenho e criatividade de toda a comunidade educativa e integra as celebrações da quadra natalícia.
A exposição exibe trabalhos em várias técnicas, formatos, simbologia e cores e traduz o espírito decorativo e festivo da EPM-CELP. E o seu maior valor, de acordo com Luísa Duarte, coordenadora do departamento de Expressões, reside na diversidade, na partilha de momentos entre pais e filhos, alunos e professores e funcionários, e no efeito decorativo e simbólico que este momento proporciona a todos, de várias formas e com múltiplos significados.
“A estrela pode significar muita coisa para cada um de nós. Para alguns simboliza o Natal, mas para outros a luz, a esperança, um sinal”, explicou a docente, convidando toda a comunidade educativa a explorar os trabalhos, dando-lhes significados diversos, porém sempre dentro do espírito festivo. “Foi uma forma singular de partilha de habilidades, competências e emoções. Então, não percamos este momento de festejar”, disse.
Aliada à exposição, a docente explicou que serão incluídos, nesta semana, presépios de um artista moçambicano, cuja finalidade é reforçar os vários sentidos do Natal e da criação artística. E o local será o mesmo: o átrio principal. As razões da escolha, segundo contou Luísa Duarte, “É por ser um espaço iconográfico de “acolhimento”. É por onde todos passam, sejam professores, funcionários, alunos ou encarregados de educação”.
Para a docente, os trabalhos permitiram explorar as competências no âmbito da expressão Artística, nomeadamente o conhecimento dos materiais e a criação estética na construção de um objeto tridimensional. Todavia, “Por ter sido livre, permitiu mais flexibilidade na criatividade, fazendo com que os alunos – esses principalmente – não estivessem preocupados com juízos de valor ou de avaliação e puderam desenvolver, com mais propriedade e autonomia, as suas propostas, associadas ao sentido colaborativo e comemorativo da iniciativa”, concluiu.
Os trabalhos cumprem, mais uma vez, o desiderato da EPM-CELP desenvoilvendo na comunidade educativa uma cidadania ativa.