mergulho PDezenas de alunos do 11.º A1 e de algumas turmas do 12.º ano da EPM-CELP envolveram-se, entre os dias 29 de janeiro e 1 de fevereiro, em ambiente bio-sociocultural, em estudo de campo e na certificação em mergulho profissional na Ponta do Ouro, cujo objetivo era explorar vários problemas ambientais que afetam a região, resultantes da ocupação antrópica ao longo dos últimos anos e explorar a biologia marinha existente, integrando sempre as aprendizagens essenciais das aulas de Biologia do 10.º ano e de Geologia do 11º ano do ensino secundário.

O trabalho de campo iniciou com uma breve exploração do meio envolvente, através do contacto direto com a biodiversidade e com as ruínas culturais que marcaram a experiência dos alunos. No segundo dia, os grupos separaram-se, tendo o primeiro feito o percurso habitual de patrulha dos vigilantes do Parque Nacional, da Ponta do Ouro até à Ponta Dobela, onde se encontra um Santuário de biodiversidade que permitiu observar diversos fenómenos geológicos e biológicos, desde rochas na zona costeira, repletas de vida, como plantas e crustáceos, até dunas (primárias e terciárias) e o outro explorado as várias espécies e características existentes na zona balnear.

mergulho SPara além da biodiversidade, os alunos visitaram o local de extração de água da Ponta do Ouro, a lixeira local, o Museu “Skeletons of Ponta”, ainda em construção, que dispunha de uma enorme variedade de partes de organismos e fósseis de diferentes espécies marinhas que ao longo dos últimos anos deram à costa, tais como: baleia, golfinho, tartaruga, corais, conchas e até mesmo uma foca.

A visita à Ponta do Ouro não só capacitou os alunos em matérias de biodiversidade, como inspirou aqueles que iam realizar a sua certificação em mergulho profissional. Para os alunos, desenvolveu-se, a partir das experiências, um espírito de resiliência, motivação e uma felicidade notória, além das emoções que estiveram sempre presentes.
Mergulho S1“Concordamos, sem exceção, que foi uma aventura que nos marcou e que, efetivamente, nos irá auxiliar a tornarmo-nos bons cidadãos, percebendo que é possível conciliar lazer e divertimento com aprendizagens curriculares e extracurriculares “, afirmaram no relatório.

As atividades foram orientadas pelos professores Sandra Antunes, Patrícia Alves e Antero Ribeiro, em coordenação com técnicos do Parque Nacional de Maputo, habitantes da Ponta do Ouro e de trabalhadores locais. 

Assista aqui aos melhores momentos da visita

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