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‘Do amor à cor – duas estórias sobre poder e rancor’ foi o tema do exercício final dos alunos do grupo de teatro “Artes do Palco” da EPM-CELP que atuaram no Auditório Carlos Paredes, no passado dia 8 de junho. A peça, com aproximadamente 30 minutos de duração, teve como pano de fundo a temática do poder, dinheiro, desigualdade e discriminação racial a partir de duas histórias escritas e adaptadas pelos próprios alunos-atores.

Liderado por Rita Couto, o grupo, composto por alunos do nono e 11.º anos, nasceu em março último com o objetivo de permitir que os jovens desenvolvam talentos fora do contexto de sala de aula, competências de cidadania e vejam o teatro como forma culta de expressão. “Pretendemos que seja um processo colaborativo, de forma a existir uma troca entre mim e os alunos através de uma linguagem cénica e narrativa”, esclareceu Rita Couto, acrescentando que a peça ‘Do amor à cor – duas estórias sobre poder e rancor’ não é uma cena “pronta e finalizada, mas sim algo que ainda está em processo de desenvolvimento”.

São seis os elementos do grupo que agrega teatro, dança e outras expressões artísticas num só espetáculo: Tatiana Magaia (11.º B), Roda Nhagava (9.º D), Constância Zacarias (11.º C), Helena Costa (9.º D), Helena Langa (11.º A2) e Manuel Guimarães (9.º E).

Para Tatiana Magaia, que sempre gostou de teatro e música, a experiência foi boa para “ficar a conhecer mais pessoas com os mesmos gostos”, enquanto para Constância Zacarias a motivação foi querer “ver o que era estar no palco”, já que muitas vezes esteve no lado do público. Já para Helena Costa foi uma oportunidade para “sentir o cheirinho da área que quero seguir na faculdade”, acreditando que o seu futuro vai passar pelas artes. Por sua vez, Helena Langa descobriu o seu lado de atriz que desconhecia: “foi muito bom porque me ajudou a aprofundar os conhecimentos sobre arte e a expressar o que eu sou”. Manuel Guimarães declarou que a experiência lhe permitiu “conhecer melhor tudo o que está relacionado com o teatro, não só em cima do palco como também nos bastidores”. Por fim, Roda Nhangave simplesmente disse: “gostei e valeu a pena”.

A ambição do projeto ‘Artes do palco’ é replicar a atividade no próximo ano letivo 2017/2018, sendo ideia de Rita Couto deixar, desde já, “a semente para que outras pessoas venham a dinamizar a atividade” caso não prossiga na liderança do grupo estudantil de teatro.

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