
O Auditório Carlos Paredes da Escola Portuguesa de Moçambique-Centro de Ensino e Língua Portuguesa (EPM-CELP) foi palco da edição 2017 do Sarau das Línguas, no passado dia 6 de junho. Sob o lema ‘O que faz falta é unir a malta – Entendimento Global’, o espetáculo consistiu numa mostra dos resultados das aprendizagens das diferentes línguas que se ensinam na EPM-CELP.
A ação dramática do Sarau das Línguas começou no Aeroporto Internacional de Maputo onde representantes de diversos países na Organização das Nações Unidas tentam embarcar, mas um atraso no voo leva-os, durante o tempo de espera, a uma interação circunstancial da qual se vão desprendendo os diversos números desenvolvidos no palco.
Conjuntamente com os saberes linguístico e literário, o teatro, a música, a dança, a magia, a expressão corporal e o desenho fizeram as delícias das mais de 200 pessoas que assistiram ao espetáculo, entre alunos, encarregados de educação, professores, funcionários e convidados. “Do ponto de vista artístico, pedagógico e técnico este sarau superou todas as expectativas”, destacou o coordenador pedagógico do terceiro ciclo do ensino básico, João Paulo Videira, que tem sido o encenador das últimas edições do Sarau das Línguas.
Coordenado pelos professores do Departamento de Línguas, mas orientado por alunos do quinto ao 12.º ano de escolaridade, o espetáculo de 2017 foi diferente dos realizados nas edições passadas. Se, por um lado, houve mais tarefas entregues aos alunos, como a produção gráfica e textual, anteriormente a cargo dos professores, por outro revelou-se um espetáculo mais inclusivo, uma vez que foram os alunos a selecionar os participantes nos 22 números que foram apresentados durante cerca de duas horas da sessão. “Os alunos envolveram-se de forma ímpar, os professores foram inexcedíveis no seu acompanhamento, os serviços da escola foram muito competentes e, nessa medida, não deixando de ser um momento pedagógico e até curricular, acabou por ser um espetáculo de entretenimento com forte pendor artístico e grande impacto”, ilustrou João Paulo Videira, para quem o Sarau das Línguas já se transformou numa ‘escola em movimento’, em alusão ao aproveitamento e integração dos saberes e competências curriculares adquiridos que os alunos cruzam nas tarefas de conceção e produção do espetáculo, elas próprias uma fonte de aprendizagens autónomas e significativas.
O projeto ‘Sarau das Línguas’ nasceu há oito anos por impulso do Departamento de Línguas no sentido de apresentar, anualmente, uma mostra representativa dos resultados das aprendizagens das diferentes línguas – português, inglês, francês e espanhol -, permitindo a combinação dos saberes linguístico e literário com as diversas linguagens e expressões artísticas.
Há quem diga que esta foi a melhor edição de todas e esta tem sido a marca das últimas edições, ou seja, a atual sempre melhor do que a anterior. Em 2017 a reação do público foi estrondosamente compensadora. Para o ano há mais!
Coleção alargada de fotos disponível para consulta no Portal dos Encarregados de Educação (acesso reservado aos subscritores) e no catálogo disponível ao balcão dos Serviços de Administração Escolar.
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