Alusivo ao Dia Mundial da Música, mundialmente assinalado a 1 de outubro, crianças e jovens alunos da Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino e Língua Portuguesa (EPM-CELP) afluíram, no passado dia 8, ao átrio central da nossa Escola para, através dos instrumentos musicais ali expostos, explorarem a sua criatividade e engenho. A guitarra, a bateria, o piano, a timbila, o clarinete e o batuque, entre outros, foram desafios permanentes durante mais de quatro horas.
Em duos, trios, quartetos ou a solo, juntaram-se vários alunos para interpretarem músicas, enquanto Assumane Saíde e Leandra Reis, professores de Educação Musical da nossa Escola, ensaiavam passos de dança. A plateia foi composta por alunos de vários ciclos de escolaridade, numa viagem pela cultura mundial, que teve como guias, para além dos professores citados, os docentes Queirós Júlia, Isac Maússe e Ricardo Conceição, num verdadeiro momento de inclusão pela arte.
A representante da disciplina de Educação Musical, Leandra Reis, esclareceu que as apresentações constituíram momentos comemorativos do Mês da Música na sequência da disponibilização de diferentes tipos de instrumentos musicais para os alunos partilharem o gosto pela música e porem a descoberto talento musicais. “Alguns alunos são autodidatas e outros nem tanto pois já têm aulas de instrumentos há algum tempo. A iniciativa foi aberta a todos os alunos da Escola”, explicou Leandra Reis, que avaliou positivamente o evento, sublinhando os “momentos engraçados de alunos que se juntaram aos professores".
Partindo de conhecimentos básicos sobre a música, os intérpretes entoaram cancões populares e clássicas, dando a conhecer um país, um mundo, onde o erudito e o tradicional refletiram a proximidade entre as gentes e as artes. Entre erros de principiante e demonstrações de tarimba, os alunos cumpriram a tradição multicultural da EPM-CELP. Uma manifestação onde o piano e a guitarra foram elementos comuns aos vários momentos musicais e o batuque e a timbila estiveram em destaque ao imprimirem o ritmo folclórico que exigiu danças como a “Elisa We Gomara Saia”, da Orquestra Marrabenta.