web escola.aberta1 nov19
Uma exposição de fotografias e cartazes que narram a história dos 20 anos da EPM-CELP, um sótão que transmite conhecimento e magia científicos e uma biblioteca submersa no “mar” da poesia de Sophia de Mello Breyner Andresen atraíram, ao longo do dia de ontem, olhares curiosos e a admiração de pais e encarregados de educação convidados a participar no dia da “Escola Aberta”, o evento que inaugurou o programa de comemorações do 20.º aniversário da nossa Escola.

As visitas guiadas pela Escola foram conduzidas pelos alunos do curso profissional de técnico de turismo do ensino secundário que, conhecedores de todos os espaços, franquearam aos encarregados de educação acessos a lugares habitualmente de utilização exclusiva dos estudantes, mergulhando-os no mundo real e quotidiano das atividades escolares. Para além das visitas às exposições montadas no átrio central, ao sótão “científico” e à Biblioteca Escolar José Craveirinha, o circuito guiado passou pelas salas de música, pelo emblemático Pátio das Laranjeiras e pelos gabinetes administrativos, entre outros recantos da Escola.

web escola.aberta3 nov19As visitas suscitaram aplausos e visível admiração, sobretudo para os que participaram pela primeira vez na iniciativa “Escola Aberta”. O caso de Sofia Almeida, cujo filho frequentar o pré-escolar, é disso exemplo. Esta mãe não escondeu a sua surpresa perante a magnitude da EPM-CELP: “estou aqui, nesses espaços restritos da Escola, pela primeira vez. Estou mesmo admirada, sobretudo pelo seu tamanho”, declarou, acrescentando que estava a ser “uma ótima experiência, pois é importante conhecermos os locais onde os nossos filhos se movimentarão”.

No átrio central, onde estão expostas dezenas de fotografias e cartazes, estes alusivos aos aniversários da nossa Escola, o cenário é de celebração. A exposição fotográfica retrata momentos solenes de assinaturas de protocolos de cooperação, visitas oficiais, nestas destacando-se as dos presidentes da República Portuguesa, Mário Soares, em 2005; Aníbal Cavaco Silva, em 2008, e Marcelo Rebelo de Sousa, em 2016. Retrata, igualmente, momentos de celebrações de efemérides, de aniversários da Escola, de visitas de ministros de Portugal e de Moçambique, inaugurações e múltiplas atividades que fazem o dia-a-dia da “casa amarela”.

Na Biblioteca Escolar José Craveirinha, os trabalhos expostos em homenagem ao centenário do nascimento da poetisa portuguesa Sophia de Mello Breyner Andresen ilustram são ilustrados por figuras marinhas, como peixes, algas, ondas do mar, lulas, pinguins e baleias. Noutro espaço, há livros rasurados pela poetisa, fotografias, recortes de livros, bilhetes de espetáculos, páginas com escritos inéditos de Sophia de Mello Breyner e, ainda, instrumentos de música fabricados com materiais alternativos, como garrafas de vidro, panelas e latas com água.

O teatro foi no Auditório Carlos Paredes
Ainda no rol das atividades da “Escola Aberta”, Milsa Ussene e Fernando Macamo protagonizaram, no Auditório Carlos Paredes, três momentos de drama, suspense e criatividade em palco através da peça teatral “O Coelho que Fugiu da História”, adaptado do conto com o mesmo nome da autoria do escritor moçambicano Rogério Manjate e editado pela EPM-CELP.

web escola.aberta2 nov19Em três momentos separados, dois de manhã e um à tarde, a dupla artística retratou a história de três protagonistas, a Mbila, a mãe e o Coelho, que fazem desta trama de curiosidades e espertezas do coelho uma aventura de aprendizagens múltiplas. A obra evolui com a transformação dos atores, algumas vezes para dar voz a outros personagens da narrativa, criando contextos, situações, vozes, sonhos e uma realidade em palco.

A peça teatral foi dirigida aos alunos dos quinto, sexto, sétimo e oitavo anos e respetivos pais e encarregados de educação.

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