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A “Caminhada da Alegria”, realizada esta manhã, marcou o encerramento das atividades do período inaugural do corrente ano letivo para os alunos do primeiro ciclo do ensino básico da Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino e Língua Portuguesa (EPM-CELP). Entre professores, alunos, pais, encarregados de educação e amigos foram cerca de 600 as pessoas que participaram no evento dinamizado pelos professores daquele nível de ensino.

De acordo com Paulo Ferreira, professor do primeiro ciclo e um dos principais impulsionadores da atividade, a iniciativa superou as expetativas, explicando que “a participação dos pais foi massiva, não houve reclamações, do ponto de vista da segurança correu muito bem, já que não tínhamos realizado uma corrida tão extensa fora da escola”. Paulo Ferreira destacou os aspetos mais positivos da caminhada, que deseja ver replicada no futuro: “Os alunos ficaram muito satisfeitos, gostaram muito das tintas e, apesar de não termos atingido a parte solidária da corrida, conseguimos concentrar-nos na organização da corrida”, afirmou.

Mariana Ferreira, coordenadora do primeiro ciclo de escolaridade, também se manifestou satisfeita no final da caminhada, afirmando que tudo correu “dentro do horário previsto, tal como em termos de segurança, com o carro da polícia sempre a acompanhar”. A caminhada estendeu-se por cerca de dois quilómetros, começando no portão 4, contornando a Escola Francesa e terminando no portão 2 da EPM-CELP. Muito pó de várias cores foi lançado sobre os participantes em vários pontos do percurso, desde a linha de partida, para gáudio de miúdos e graúdos, emprestando um colorido invulgar e vibrante à marcha.

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“Queríamos sinalizar este último dia com alegria, por isso é que era a marcha da alegria e vemos que eles estão felizes e contentes”, declarou Kátia Borges, professora do primeiro ciclo, sentimento partilhado pelas colegas Teresa Jerónimo e Odete Carvalho, tendo a primeira salientado a participação dos pais que “apareceram num bom número, o que é ótimo”.

As opiniões de pais e de alunos participantes vão muito ao encontro das manifestadas pelos professores. Yassmin Forte, mãe do Diogo Santos, do “3.ºD”, gostou da atividade, embora proponha a distribuição de mais tinta em futuras iniciativas. “É muito importante colocar os pais e os filhos a conviverem com os professores”, frisou Yassmin Forte, enquanto o filho afirmou: “o que gostei mais foi da tinta”. Daniel Pronto, por seu turno, aluno do 12.º ano da Escola Americana de Moçambique, que acompanhou a irmã do primeiro ano da nossa Escola na caminhada, declarou nunca ter participado numa atividade deste tipo, confessando ter gostado “de passar tempo com a minha irmã, o que não acontece diariamente”.

Manuel Guimarães, aluno da nossa Escola que também acompanhou a irmã Maria Rita Guimarães na caminhada que o fez sentir que “estamos integrados numa comunidade escolar e que estamos aqui uns para os outros”, acrescentando que a iniciativa permitiu o convívio entre os pais e entre estes e os professores, bem como o conhecimento mútuo das crianças de diferentes turmas. “Desenvolveu-se uma união fora do comum entre as pessoas. Estarmos todos cheios de cores o que nos torna uma multidão alegre”, rematou Manuel Guimarães.

Após a caminhada realizou-se uma festa-convívio com um lanche partilhado, durante os quais foram sorteados camisetas e bilhetes de cinema.

A organização da “Caminhada da Amizade” contou com os patrocínios do BCI, que ofereceu as camisetas para o sorteio, da Compal, com os sumos destinados aos alunos, das Águas da Naamacha e da residencial Kaya Kuanga, esta última com o insuflável para as crianças. A iniciativa recebeu o apoio organizacional dos professores de Educação Física, Margarida Abrantes e Belmiro Pinto.

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