web tabela.periodica 26nov19
Dezenas de alunos do ensino secundário da EPM-CELP apresentaram, na tarde de ontem, no Auditório Carlos Paredes, aos colegas do nono ano do ensino básico e a estudantes da Escola Francesa de Maputo a tabela periódica, que comemora 150 anos de existência. A atividade, realizada ontem à tarde no Auditório Carlos Paredes, foi uma jornada lúdica de descoberta daquele instrumento científico, por iniciativa do projeto “Mãos na Ciência” em coordenação com o Clube Ciência Viva na Escola, visando assinalar o Dia Mundial da Ciência e o Dia Nacional da Cultura Científica, celebrado a 24 de novembro.

O evento desafiou a imaginação e a criatividade dos alunos das duas escolas, levando-os a revelar histórias, elementos químicos e sua constituição e fórmulas que compõem a tabela periódica. E para homenagear os conhecimentos adquiridos, antes, em contexto de sala de aula e, posteriormente, na preparação da atividade, os estudantes trajaram “t-shirts” estampadas com elementos químicos e, no auditório, montaram uma tabela periódica humana.

A atividade prolongou-se por uma semana e foi liderado pela coordenadora do projeto “Mãos na Ciência”, Sónia Pereira, que procurou reduzir a complexidade da tabela periódica, tornando-a de mais fácil compreensão. “Aproveitamos a comemoração dos 150 anos da tabela periódica para realizar atividades que serviram para os alunos do nono ano do ensino básico dominarem a tabela”, esclareceu a professora de Ciências Físico-Química, sublinhando que o evento se distribuiu por cinco momentos, dos quais três no auditório, um em formato de exposição e outro no átrio Fernando Pessoa.

A mostra, montada no lado de fora do auditório, exibe o campo de aplicações dos elementos químicos. Essa tabela, segundo explicou Sónia Pereira, especifica as aplicações que guia a perceção dos alunos, que também tomaram contacto com a história da própria tabela periódica. O evento ficou também marcado pela projeção de cinco filmes que passam, ininterruptamente, no átrio Fernando Pessoa. Por fim, os alunos encarnaram a própria tabela periódica, ao construir uma com os seus próprios corpos.

Para uma interação direta num ambiente de aprendizagens mútuas entre os nossos alunos e os da “Francesa”, Sónia Pereira promoveu uma distribuição de tarefas que garantiu a realização dos cinco momentos do evento, exclusivamente direcionado aos alunos do nono ano do ensino básico, que irão no futuro aprender sobre o tema.

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