
Alunos das turmas B1 e C do 12.º ano da EPM-CELP homenageiam hoje Portugal com a evoção de marcas comerciais que vestem, com esforço histórico, o estatuto de ícones da indústria portuguesa familiarmente conhecidos entre a população local e, muitos deles, também no ambiente internacional.
O desafio de redescoberta da cultura portuguesa, através do “Made in Portugal”, foi lançado na disciplina de Geografia por ocasião da primeira primeira celebração do Dia Mundial da Língua Portuguesa, ocorrido no passado dia 5 de maio, data decretada pela UNESCO para valer para o futuro.
Os alunos responderam ao desafio com exemplar autonomia e entusiasmo, pesquisando e selecionando a informação pertinente e necessária para construírem mensagens para partilha com a comunidade global no Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades, hoje assinalado.
Explore, a seguir, as descobertas dos nossos alunos sobre as marcas icónicas da cultura portuguesa.
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Está subjacente a esta globalização da marca portuguesa um aprendizado no que toca ao valor que hoje em dia Portugal aprendeu a dar aquilo que é autóctone, ao que tem de único e inimitável. |
![]() Helena Costa |
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Falar do Vinho do Porto é falar de algo que define um povo. É um trabalho de gerações que resultou de muitas experiências, dores e saberes, um símbolo desta cidade e deste país. |
![]() Francisco Vieira |
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Nasceu em 1870. Virou dois séculos, um deles que mudou o milénio. Cresceu numa pequena oficina a produzir rolhas, expandindo desde então — ainda que com alguns reveses pelo caminho — até chegar aos quatro cantos do mundo. Em 150 anos, a Corticeira Amorim transformou-se na maior transformadora de produtos de cortiça do globo. |
![]() Roda Nhangave |
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Todos os membros da fábrica sentem o seu trabalho com carinho e paixão e deram sempre tudo para que conseguissem alcançar os seus objetivos, sempre acreditando e sem faltar fé. Atualmente a marca é já reconhecida a nível internacional, contudo o seu foco de venda ainda é a ilha de São Miguel. |
![]() Carolina Fernandes |
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Desta vez (anos 90), a Arcádia percebeu que existe um cuidado especial com as marcas tradicionais, a inovação é sem dúvida essencial, mas existe uma fronteira que não se pode ultrapassar para não destruir o valor e a essência da marca! |
![]() Madalena Teixeira |
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Com a nova liderança surge a vontade de alcançar novos horizontes e a marca começa a ser colocada e respeitada nos mercados internacionais. A empresa modernizou os procedimentos e processos de produção, sem perder o seu cariz tradicional de fabrico manual de sabonetes, sublinhando desta forma a tradicionalidade do produto português. Desta forma, obteve um sucesso nas suas exportações, sendo reconhecida como um produto de luxo em todo o mundo. |
![]() Alessandro Malendzele |
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No anúncio da Pasta Couto, encontra-se um homem a fazer malabarismos, com uma cadeira, com os dentes. A ideia de introduzir este homem a fazer malabarismos com uma cadeira surgiu a Alberto Couto enquando este se encontrava em Lourenço Marques, atual Maputo. Ocorreu-lhe que seria um bom anúncio para asua pasta. Foi então que o fundador levou o homem para Portugal e assim gravaram o famoso e icónico anúncio. Atualmente, cada linha da marca tem uma cor especifica, cores essas que se encontram nos azulejo portuense, representando assim a marca portuguesa, as marcas da lusofonia. |
![]() Mafalda Gomes |
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A história da empresa Ramirez intimamente ligada ao litoral, é um projeto modelar empresarial muito antigo, sendo também um projeto de uma união familiar, que é hoje a mais antiga empresa de conservas de peixe em laboratório no mundo. Tem como título “O berço das conservas portuguesas”, percebendo-se que é uma marca nascida e criada neste canto à beira mar plantado. É isto que a a Ramirez apresenta. |
![]() Marcela Antunes |
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Numa das visitas que fez ao Porto, por ocasião de um banquete real, foi solicitado à Fábrica Paupério que produzisse uma tosta doce como forma de presentear a ainda princesa D. Amélia. O produto foi cuidadosamente concebido para que a requintada tosta tivesse as características certas para acompanhar doces e compotas. D. Carlos sobe ao trono em 1889 e D. Amélia é coroada rainha com apenas 24 anos. Este facto histórico determinou que a partir daquela data, a tosta doce passou a denominar-se Tosta Rainha por homenagem à rainha, e que é ainda usado nos dias de hoje. |
![]() Tiago Oliveira |
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O valor desta empresa não está somente nas obras que realizam, mas sim em quem as produz, pessoas raras e únicas, que formam cada trabalho ao sabor do amor que têm à tradição portuguesa de ourives. Esta empresa é uma das poucas que resistiam a tantas gerações sempre na mesma família e com o mesmo objetivo, agradar o público de todas as épocas. Concluído, a Topázio é um património histórico nacional. |
![]() Denise Sousa |
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A Viarco é a única fábrica de lápis portuguesa, e possivelmente, a única na Península Ibérica. Com mais de um século de história, muitos sanjoanenses consideram-na um símbolo português, porque símbolo da cidade de São João da Madeira já o é, há muito tempo. |
![]() André Daniel |
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Uma marca que fundou um mercado de produtos descartáveis de papel para uso doméstico e sanitário num país, que com o seu crescimento empregou cada vez mais portugueses e que é uma das primeiras marcas na Península Ibérica a fazer melhorias no seu processo produtivo de forma este ser menos prejudicial para o ambiente. A Renova além deter transformado um produto “tabu” em algo interessante e personalizado, hoje em dia é um exemplo de como boas estratégias de marketing, nos locais certos, podem elevar o valor de uma marca e do seu país de origem, Portugal |
![]() Mónica Rebordão |
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Estas são uma tradição da cultura portuguesa, e apesar de terem perdido o seu prestígio durante algum tempo, voltaram a ser utilizadas graças a senhora holandesa Mizette Nielsen, que não quis deixar “morrer” este tesouro da cultura portuguesa, inventando novas formas de usá-las, porém sem esquecer a sua origem. |
![]() Odete Rosário |
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Tudo começa em 1930 quando Álvaro Justino Matias decide abandonar a sua terra natal em Vale da Mula, aldeia do concelho de Almeida, distrito da Guarda, e partir, com apenas 16 anos, para Lisboa à procura de melhores condições de vida. (…)o destino o trouxe à sua porta o Dr.Bayard, médico francês que tivera fugido de França e se exilado em Portugal devido à II Guerra Mundial, (…) Dr.Bayard e a sua família regressaram à França e como agradecimento, deixaram a Álvaro Matias uma lata de metal com uma receita de uns rebuçados medicinais lá dentro, que tinham grande sucesso no seu país para curar a tosse e irritações de garganta, é importante referir que no papel deixado pelo médico, não tinha registo das quantidades necessárias para cada produto. (…). A fórmula dos rebuçados Dr.Bayard permanece inalterada e a sua fórmula guardada a sete chaves pela família Justino Matias, dentro da mesma lata de metal, guardando assim as memórias de uma conquista, que está há 70 anos no mercado nacional e no mundo. |
![]() Andreza Caldeira |
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A exploração da ardósia em Valongo começou há 153 anos pelas mãos de uma companhia inglesa, que se instalou no concelho com o objetivo de extrair e exportar o minério para terras de Sua Majestade. Nos finais do Século XIX a companhia chegou a ter uma filial em Nova Iorque! |
![]() Marta Nunes
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