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O átrio central da Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino e Língua Portuguesa (EPM-CELP) inaugurou na passada terça-feira (16 de setembro), Dia Mundial da Alimentação, uma exposição organizada pelos alunos do sexto ano do ensino básico, coordenados pelas professoras de Ciências Naturais Fátima Amorim e Sandra Antunes. A mostra “Pirâmide da Dieta Mediterrânica” propõe um plano de hábitos alimentares e estilos saudáveis de vida, exibindo réplicas dos próprios alimentos.

A inspiração para o trabalho temático sobre alimentação saudável surgiu como mecanismo para consciencializar os estudantes, em particular sobre os benefícios do plano alimentar proposto. “É um esquema que mostra como nos devemos alimentar. É diferente da antiga roda de alimentos, desde logo porque associa à alimentação a atividade física regular e a convivência social. Esta dieta provém dos hábitos alimentares tradicionais, praticados nos países localizados à volta do Mar Mediterrâneo”, que acabaram por inspirar outros países, como Portugal, explicou Fátima Amorim. A docente explicou que, segundo diversas investigações, foram identificados níveis inferiores de doenças cardiovasculares, diabetes e obesidade, entre outras, naqueles países, relativamente a outras zonas geográficas, tendo sido relacionado o facto com o tipo de alimentação praticada no Mediterrâneo. “Os alimentos não são diferentes dos que existem noutros países, mas sim a forma como são utilizados. Saliente-se que este estilo de vida promove o consumo de produtos locais e sazonais. A dieta mediterrânica foi classificada como Património Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO, dado o seu valor como promotor da saúde e tradições associadas”, esclareceu Fátima Amorim.

Basicamente, a pirâmide indica a frequência e a quantidade do consumo de alimentos representados, diminuindo da base até ao topo, ou seja, quanto mais baixo o degrau da pirâmide maior será o consumo dos alimentos neles representados.

A “Pirâmide da Dieta Mediterrânica” sugere, na sua base, a prática de atividades físicas e de convivência interpessoal. O segundo degrau demonstra a importância da ingestão frequente de água e infusões. O terceiro degrau congrega para além das frutas e legumes, o pão, as massas, o azeite, entre outros, alimentos estes que devem ser ingeridos às refeições principais. No quarto degrau, a estrutura apresenta sementes, especiarias e ervas aromáticas, que devemos usar em detrimento do sal, num consumo diário, tal como os laticínios , que surgem no quinto patamar. Numa base de consumo semanal, temos o peixe, carnes brancas e ovos, em sexto lugar, seguidos no sétimo degrau da pirâmide pelas carnes vermelhas e, por fim, no oitavo degrau, os doces, que devem ser consumidos em quantidades menores e esporadicamente.

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