LEITURA | Mais de uma centena de obras exposta na Feira do Livro da EPM-CELP
Expositores e leitores, na sua maioria alunos, professores, funcionários e encarregados de educação da Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino e Língua Portuguesa (EPM-CELP) partilharam, hoje, o gosto pela literatura com a exposição-venda de obras literárias na Feira do Livro, organizada pela Biblioteca Escolar José Craveirinha (BEJC), que abriu hoje e decorre até à próxima sexta-feira (23 de novembro), no recinto da nossa Escola. O evento, que junta sete expositores, visa democratizar o acesso ao livro e incentivar o gosto pela leitura, como fonte do conhecimento, prazer e cidadania.
Passos lentos e olhares curiosos marcaram as primeiras horas do dia junto às mesas expositoras, abarrotadas de livros, entre eles clássicos da literatura, estreantes e incontornáveis referências. Livros para todos os gostos, bolsos e sonhos são disponibilizados à comunidade estudantil pelas editoras Conhecimento, EPM-CELP, Escolar Editora, Kapicua, Minerva, Science4You e Texto Editores/Leya a um preço acessível.
A Feira do Livro da EPM-CELP oferece a oportunidade de apreciar nas prateleiras diversidade literária com destaque para “A primeira viagem de Vasco da Gama”, “Viagem pelo mundo num gão de pólen”, “A borboleta e o cavalo”, “O coração apaixonado do embondeiro” e “O pescador de estrelas”, da série infantojuvenil do catálogo da EPM-CELP; “Poesia a gente inventa e dia brinquedo”, “Os amantes sem ninguém” e “Da égua que sorve a água pensando sorver a lua”, da Coleção Acácias ou o “Pátio das Sombras” da Coleção Contos e Histórias de Moçambique, também da nossa Escola; “O Capuchinho Vermelho” e “A Cidade Secreta” da editora Presença e “A Água e a Águia”, da Fundação Fernando Leite Couto, entre outros livreiros.
A coordenadora da BEJC, Ana Paula Relvas, esclareceu, logo após a abertura do “mercado do livro”, que a organização da feira visa beneficiar a comunidade académica, trazendo para o recinto da EPM-CELP a variedade de obras de autores moçambicanos, portugueses e outros. Destacou, ainda, o objetivo de facilitar “o acesso aos livros e o consequente gosto pela leitura. Queremos que os alunos, acompanhados ou não, estejam cada vez mais perto dos livros e esta feira disponibiliza alguns à um preço acessível”, referiu Ana Paula Relvas.
Até ao meio-dia de hoje os expositores manifestavam alguma satisfação e expectavam por mais adesão do público que, logo cedo, se interessou pelas obras expostas. De acordo com Francisca Ferreira, da Kapicua, embora o movimento fosse ainda fraco àquela hora, os alunos, funcionários e professores “têm demonstrado interesse pelos livros expostos”, manifestando-se esperançada de que a pouca adesão poder reverter-se nos próximos dois dias, “uma vez que já nos apresentámos com bons temas literários”, observou a expositora.
Outros vendedores explicaram que, por ser o primeiro dia, o público compareceu à feira apenas para, numa primeira abordagem, conferir os títulos das bancas, onde estão expostas mais de 100 obras literárias, na sua maioria, de autores consagrados da literatura infantojuvenil, romance, poesia, crónica e autobiografias diversas. A Feira do Livro continua amanhã e termina na sexta-feira, diariamente das 8h30 às 15h30, junto à BEJC e às escadas Fernando Pessoa.