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Depois de “Wazi”, publicado pela EPM-CELP em 2011, o mais recente livro de contos infantojuvenis de Rogério Manjate é “O coelho que fugiu da história”, lançado na noite de quinta-feira (23 de maio), no Camões – Centro Cultural Português em Maputo. O livro, com 62 páginas, volta a ter o selo da nossa Escola, foi ilustrado pela portuguesa Ivone Ralha e é uma reedição da obra original “Mbila e o coelho”, um dos quatro livrinhos da caixa um da Coleção Acácias do catálogo da EPM-CELP.

O livro propõe uma sequência valorativa das tradições orais africanas, em particular moçambicanas, adaptando cenários e personagens de contos tradicionais, tal como confirmou o apresentador da obra Lucílio Manjate, interrompido, amiúde, por dramatizações ao vivo inspiradas na história “O coelho que fugiu da história”.

Rogério Manjate afirmou que o lançamento do livro acompanha a atual dinâmica cultural e literária, uma vez que “há um universo muito importante que é preciso preencher, criando objetos artísticos e culturais adequados aos jovens”, afirmou, explicando que “mesmo na nossa vida, enquanto moçambicanos, africanos ou de outros lugares, existem histórias que são dedicadas às crianças e aos mais jovens. Então, o que temos de fazer é adaptá-las e ir mais além da oralidade”, sustentou.

A presença de figuras ligadas às artes e letras, professores da EPM-CELP, amigos e familiares do escritor tornou a cerimónia peculiar e de grande significado cultural, em reconhecimento do esforço que a EPM-CELP tem empreendido na valorização das letras, na divulgação da língua portuguesa e na preservação da tradição moçambicana, tal como lembrou Francisco Carvalho, subdiretor da nossa Escola, aludindo à atividade editorial iniciada em 2007 que já conta, no seu acervo, com 48 livros publicados.

A nova versão de “Mbila e o coelho” conferiu uma nova robustez à história, não só por via textual como pela ilustrativa, desenvolvendo uma narrativa alusiva a valores como a humildade e o companheirismo, bem como à valorização do sonho e da esperança. Materializa, também, a arte de contar histórias.

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