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Fernando Rosas, professor catedrático da Universidade Nova de Lisboa e investigador na área da História Contemporânea, apresentou esta tarde, no Auditório Carlos Paredes, a sua visão sobre o significado do centenário da Revolução de Outubro de 1917 a alunos do ensino secundário e do nono ano do ensino básico da Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino e Língua Portuguesa (EPM-CELP).

Presente em Moçambique a convite da Fundação Leite Couto para falar sobre a Revolução de Outubro de 1917, Fernando Rosas acedeu gentilmente ao pedido do Grupo Disciplinar de História da nossa Escola, organizador do evento, para também abordar a mesma temática entre os nossos alunos, a quem ministrou uma aula sobre a complexa revolução do início do século passado, objeto de estudo no ensino secundário. No final, a diretora da EPM-CELP, Dina Trigo de Mira, agradeceu ao historiador a visita à nossa escola, frisando a importância de “ouvir a história contada por uma pessoa diferente do professor habitual”.

Fernando Rosas nasceu em 1946, em Lisboa, tendo-se doutorado em História Económica e Social Contemporânea pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, onde é professor catedrático desde 2003, ministrando a cadeira de História Portuguesa Contemporânea. É considerado por alguns veículos de comunicação social como um dos maiores historiadores portugueses especializado em História Contemporânea. É presidente do Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa e diretor da revista História, tendo sido distinguido com a Ordem da Liberdade, em 2006. O historiador português é também político, militante fundador do Bloco de Esquerda, de quem recebeu o apoio na corrida à presidência da República em 2001.

Entre as suas obras literárias destacam-se "As Primeiras Eleições Legislativas sob o Estado Novo", "O Salazarismo e a Aliança Luso-Britânica", "Salazar e o Salazarismo" e "Armindo Monteiro e Oliveira Salazar - correspondência política, 1926-1955".

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