Sabendo que o vírus do papiloma humano surge, numa primeira fase, como doença venérea nos órgãos genitais masculinos, de forma persistente e silenciosa, ele transmite-se pelo contacto sexual desprotegido. Alojado nas células do colo do útero, o vírus irá multiplicar-se e espalhar-se sem fornecer sinais de alerta (doença assintomática), podendo este período abranger 20 anos. Tendo em conta que o vírus afeta indivíduos do sexo feminino, com idades compreendidas entre os nove e os 40 anos, uma consulta médica para a despistagem é essencial. O famoso teste do Papanicolau pode detetar a atuação deste vírus num estádio de baixo risco, evitando, assim, atempadamente, o alastramento da doença a outros órgãos e sistemas.
Muitas e variadas dúvidas dos nossos alunos foram esclarecidas pelas oradoras presentes, nomeadamente por Patrícia Silva, médica escolar na EPM-CELP e membro da ALLC, organização promotora de inúmeras campanhas de prevenção e informação sobre os cancros.
A palestra encerrou com o desafio lançado pelos membros da ALCC aos nossos alunos para integrarem o corpo de voluntários daquela associação, que realiza visitas aos doentes e organiza campanhas de recolha de bens materiais, como alimentos ou peças de vestuário, para além de prestar apoio psicológico que é, também, uma forma de combater a doença. Quem aceita o desafio?