Impune não para sempre
Cai hoje uma velha raposa
Esfaqueiam-lhe costas e ventre
Nem protestar el'ousa

Vivendo de muitos e bons
Anos de eterno e caduco prazer
Agora cai, em mil tons
Dum cinza dino e próprio de ver

À Longa orgia dos comuns
Demorada justiça foi feita
Mas pr'ó evidente, sujo pus
Será pior a cura que a maleita

Cais hoje, cais p'ra sempre
sobre a tua direita o Condor
À esquerda os crocodilos tementes
Te mordiscam de medo e terror

Anos de roubo impune e vil
hoje terminam, fecham o ser
Agora um país se levanta servil
E pode finalmente poder

Miguel Padrão (12.º ano)Miguel-Padrao

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