
Nesse dia não havia muita gente, apenas uma loira e duas morenas. A este tempo já devia ter dado três voltas ao mundo, mas não sentia o cansaço, até que, subitamente, o veículo tinha travado, não voluntariamente, mas sim por causa da força suprema que alguma praia alguma vez teve... um coqueiro!
E foi durante a minha meia inconsciência, de cabeça virada para as nuvens, que um coco decidiu libertar-se dos ramos de sua casa e aterrar no meu olho. A partir daí, apenas sei que passei um dia a segurar um saco de gelo em frente do meu rosto, enquanto todos, na impaciência, interrogavam: - O que aconteceu!? Porque que não travaste!?
E após o sofrimento, estava eu de volta aos mesmos quartos do silêncio e sabedoria, com TPCs árduos, professores e um olho negro.
Yuri Damasceno (9.º B)
