web osmoseAtualmente vive-se numa sociedade onde as relações interpessoais são fator determinante para o nosso bem-estar social, tal como são as nossas relações com as instituições que nos rodeiam, que desempenham igualmente papel fulcral na nossa vida em sociedade. Mas qual é, realmente, a nossa relação com as instituições que nos envolvem? Será que nos podemos assumir como seres individuais nos tempos que correm?

As relações estabelecidas com as instituições são, na realidade, interpessoais. Dito isto, pensemos numa instituição que nos é bastante familiar: a escola. Não nos relacionamos, na prática, com a ideia física da “escola”, mas sim com os professores, colegas e funcionários, entre outras entidades, porque estes, sim, são capazes de nos influenciar, tanto em aspectos académicos como nos pessoais.

Relativamente à segunda questão, a minha resposta é: não. Não nos podemos assumir como seres individuais, nem hoje, nem nunca. Penso assim porque o ser humano não tem capacidade de viver isolado. Para alguém ser estável e saudável é necessário o contacto e interacção com outro ser humano, senão fica condicionado a uma vida de angústia e solidão.

Como tal, estamos condicionados a uma osmose, ou por outras palavras, a uma influência por parte dos que nos rodeiam, assim como os que nos rodeiam estão condicionados a uma influência nossa. Por causa deste facto, existe uma influência recíproca entre todos os seres humanos que convivem entre si. Esta necessidade fundamental é aquilo que, por vezes, espoleta tamanha complexidade nas relações interpessoais. O facto de sentirmos a necessidade de ter alguém na nossa vida provoca um esforço adicional da nossa parte nessa relação, o que por vezes resulta na criação de problemas desnecessários no seio da relação em questão.

Se nos dedicarmos, na medida certa, às relações que estabelecemos, estas irão certamente fluir facilmente e com naturalidade, porque, de facto, o pior problema do ser humano é ter o “complicómetro” lidado.

Olívia Rocha (10.º A1)olivia rocha

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