Delas, destaca-se factual perfeição...
E porque tudo o que nelas vejo não é ilusão,
Se me contenta o coração!
Sem destroço minhas mãos são
Verdadeira obra de arte;
Sem defeito e sem qualquer contusão
Parecem ser de Marte!
Mas não. Afora a raridade e a beleza,
Minhas mãos são naturais...
E por conta disto, vulneráveis à fraqueza.
Assim, de minhas mãos requeiro aquele trabalho
Sem o qual eu não sou mais
Do que um ser que, se reluz, é só ao espelho!
Manuel Nhaca (Nhaka)
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Escrito em 2018