Eu, se querem que vos diga, vejo o natal como uma oportunidade de estar com os que mais amo. Como em qualquer família, os preparativos de natal são sempre uma dor de cabeça. Eu, que comemoro o natal em Portugal, habitualmente, não compro os enfeites, conservo-os todos os anos para que os possa reutilizar no ano seguinte.
Passada em casa da minha avó paterna, a véspera de natal é sempre alegre, contando a nossa vida em África, falando de outros parentes que, por alguma razão, não estão ali presentes. Costumamos cear, por volta das dez horas, um agradável bacalhau com natas, juntamente com carne alentejana. Os homens bebem vinho, as mulheres bebem espumante e as crianças bebem sumo. Esperamos depois pela meia-noite para abrir os presentes.
O dia de natal é passado em casa do meu bisavô paterno, com toda a família reunida. De avós a primos em segundo grau, almoçamos todos juntos neste dia especial. Terminado o almoço, juntamo-nos à mesa a conversar até à hora de abrir os presentes.
Mas este natal foi diferente. Passado em Moçambique, experimentei uma nova maneira de celebrar o natal. Já com os preparativos no sótão, montei, pela primeira vez, a minha árvore em Maputo e também na minha nova casa. A véspera de natal foi passada em casa de amigos, mais precisamente, em casa da Maria Oliveira, já que os meus pais se dão com os dela. Comemos bacalhau com natas e galinha. Foi, depois, a hora mais esperada por todos: a entrega das prendas.
O natal foi passado na minha nova casa. Comemos peru e brincámos na piscina. Fizemos ainda um curto período de karaoke.
É isto o meu natal em palavras, está aqui transcrito e espero ter, assim, retratado o meu natal, para que todos o tenham entendido.
Diogo Pimenta (7.º C - 2011/2012)