Concordo com Gaston Bachelard, porque também acho que partir é como se uma parte de nós morresse. Deixamos para trás coisas de que gostamos muito e, sobretudo, pessoas em relação às quais sentimos muito carinho. Quando partimos temos de ser muito fortes, senão não conseguimos ultrapassar a nossa dor e todos os obstáculos que nos podem passar pela frente.

O autor também fala da morte como de uma viagem se tratasse. Na verdade, morrer é viajar definitivamente para um lugar desconhecido. Não acredito numa vida para além da morte, por isso encaro-a como uma consequência natural da vida. Penso, assim, que a morte determina o fim da nossa existência física e espiritual.

Respeito, contudo, as crenças das outras pessoas, principalmente aquelas que defendem a existência do Paraíso e do Inferno, como lugares de recompensa ou castigo pela vida que levaram na Terra. Por outro lado, também não acredito numa força maior porque considero que Deus foi uma criação do Homem e não o Homem uma criação de Deus. Reconheço, no entanto, que as pessoas que acreditam numa Força Superior ultrapassam mais facilmente os seus problemas, porque encontram nela um conforto espiritual que ajuda a lidar com as dificuldades com mais firmeza.

Para concluir, é necessário reforçar a ideia de que, relativamente a este assunto, devemos ser tolerantes, isto é, aceitar e respeitar as diferenças, quer sejam políticas, religiosas, sociais ou culturais.

Margarida Pinto (9.º E - 2012/2013)margarida 8E 11.12

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