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Esta página está disponível para consulta das notícias e outros artigos, que foram sendo publicados ao longo dos cerca de 15 anos em que esteve ativa, até Julho de 2023,  quando foi substituída pela atual página principal da EPM-CELP, de modo a manter vivo este registo histórico da Instituição.

dito inauguracao
Um conjunto de 44 obras de desenho e pintura do artista plástico moçambicano, Dito Tembe, e de alunos da Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino e Língua Portuguesa (EPM-CELP) está, desde a tarde de 26 de abril, patente no átrio principal desta unidade de ensino. A exposição, designada “Magalhães à Volta do Mundo pelo Olhar Moçambicano”, cruza o abstrato e o figurativo numa sinfonia colorida, conforme necessário para traduzir amizades, desconfianças, dificuldades da circum-navegação e memórias da centenária viagem de Fernão Magalhães.

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magalhaes 500

No âmbito das Comemorações do V Centenário da Viagem de Circum-Navegação de Fernão de Magalhães, divulga-se a informação veiculada pela Estrutura de Missão, referente ao programa da celebração dos 500 anos da morte de Fernão de  Magalhães, nas Filipinas, dia 27 de abril de 1521,  depois de ter atravessado o Oceano Pacifico.

Estão previstos dois programas, um para um publico infantojuvenil, gravado no Ciência Viva de Lagos,  e outro para o publico em geral, ambos emitidos pelo site www.magalhaes500.pt

O dia 27 de abril, marcará também a estreia na RTP 3, da série “Planeta Magalhães: A viagem que mudou o Mundo” de autoria e apresentação de Mário Augusto.

A EPM-CELP associa-se às comemorações com o projeto "Viagem à volta da Língua" e divulga, infra o comunicado da Estrutura de Missão do V Centenário da Primeira Viagem de Circum-Navegação:

magalhaes banner

INFORMAÇÃO À IMPRENSA
 
Primeira Viagem de Circum-Navegação
 500 ANOS DA MORTE DE FERNÃO DE MAGALHÃES
27 | ABRIL | 2021
 
CELEBRAR O SEU LEGADO NA DATA FATAL DO SEU DESTINO

 

No dia 27 de abril assinalam-se os 500 Anos da morte de Fernão de Magalhães no âmbito daquela que seria a primeira viagem de Circum-Navegação, uma expedição planeada e comandada pelo navegador português e concluída pelo espanhol Juan Sebastián Elcano.

No âmbito das atividades da Estrutura de Missão para as Comemorações do V Centenário da Circum-Navegação comandada pelo navegador português Fernão de Magalhães | 2019-2022 (EMCFM), celebrou-se em março a conclusão da travessia do Pacífico e a chegada às Filipinas e, no dia 27 de abril, assinalam-se os 500 anos da morte de Fernão de Magalhães.

Após a descoberta do Estreito de Magalhães em outubro de 1520, Fernão de Magalhães concluiria a 16 de março de 1521 a travessia do oceano que batizaria de Pacifico, a maior extensão de água do planeta que revelaria o mundo como ele é. Este feito náutico acrescentaria aproximadamente 50% ao mundo até então conhecido, confirmaria a condição esférica do nosso planeta e oferecia à humanidade um, até então desconhecido, Planeta “Oceano”.

O percurso de Fernão de Magalhães nesta expedição terminaria com a sua morte em Mactan (Filipinas), naquela que seria a sua derradeira batalha cujos contornos ainda hoje confundem os historiadores.

Após de chegar ao arquipélago, Fernão de Magalhães concretizaria diversas alianças, nomeadamente a concretizada com Humabon, Rei de Cebu. Esta aliança seria vincada com a conversão do Rei, e da sua Rainha, à fé católica numa cerimónia que ainda hoje perdura como a maior manifestação católica nas Filipinas (Santo Niño de Cebú) e resultaria no país com o terceiro número mais alto de católicos no mundo.

Foi no contexto desta aliança que Fernão de Magalhães se envolveu num conflito local entre o Rei de Cebu e o chefe da ilha vizinha de Mactan, chamado Lapu Lapu. Ainda hoje se debate o que terá levado um líder experiente a envolver-se numa batalha de menor importância, apoiado apenas por um pequeno grupo de soldados, que selaria fatalmente o seu destino.

Todavia, independentemente da perspetiva histórica dos acontecimentos de 27 de abril de 1521, em Mactan, os extraordinários feitos alcançados pelo navegador português até àquela data fatídica cultivaram um enorme legado, o qual, cinco séculos depois, ainda perdura e se manifesta na contemporaneidade.

As dimensões associadas a esta expedição permitiram novas formas de conhecer o mundo nomeadamente, entre muitas outras, as associadas à cultura, ao património, à economia, à aproximação entre povos, ao estabelecimento de relações interculturais e a partilha de mundividências.

Também na realidade atual, no âmbito das emergentes preocupações ambientais, ainda é visível o legado deixado pela expedição de Magalhães.

Quando se abordam as implicações relacionadas com as alterações climáticas e a sustentabilidade dos mares e oceanos, e se recorre ao conceito de mar único para dimensionar o impacto das suas consequências, tal se deve à confirmação da intercomunicabilidade entre os oceanos em resultado direto da descoberta da passagem, por mar, entre o Este e o Oeste (Estreito de Magalhães) e a travessia da maior massa de água até então nunca superada.

Para assinalar esta data a EMCFM desenvolveu 2 projetos audiovisuais, um dedicado ao público infantojuvenil e outro ao público em geral, a serem difundidos via Internet, na manhã (10h) e tarde (18h) do dia 27 de abril, através do canal Youtube “Magalhães - 500 Anos da Circum-Navegação” (acessível também via www.magalhaes500.pt).

Ao longo dos programas serão abordados diferentes aspetos do que consistiu a expedição de Magalhães e, sobretudo, o que ficou do legado deste extraordinário navegador e aquilo que ainda hoje perdura da odisseia que culminaria na primeira viagem de Circum-Navegação.

O dia 27 de abril marcará também a estreia, na RTP 3, da série “Planeta Magalhães: A viagem que mudou o Mundo” de autoria e apresentação de Mário Augusto. Trata-se de uma série de curta duração, 14 episódios de 5 a 6 minutos que nos dão a conhecer a importância de Fernão de Magalhães e da expedição por ele liderada, revelando curiosidades histórico-científicas sobre o seu itinerário.

Não teria havido Circum-Navegação do planeta sem o espirito ousado de Fernão Magalhães, que deu outro significado à palavra internacional, descobriu “novos mundos” e alterou a forma como nos relacionamos com os outros e nos tornamos parte da comunidade internacional.

Referenciada pela NASA como a primeira orbita ao planeta Terra, a Circum-Navegação constitui-se como uma rota universal que se atravessa todos os mares e continentes, cobrindo os dois hemisférios do planeta e contribuindo para a confirmação da esfericidade e dimensão do mundo, da intercomunicabilidade entre os oceanos e da consciência coletiva de que vivemos num mundo maioritariamente Oceano, como “casa da Humanidade“, o Planeta Oceano.


Cartazes:
 
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magalhaes cartazA EPM-CELP, juntamente com o Instituto Camões, dedica as próximas duas semanas à celebração da Língua Portuguesa enquanto expressão de um património cultural comum que resulta da diáspora.

Esta “viagem” à volta do Mundo e da Língua irá ser marcada pela memória de Magalhães no olhar do artista plástico moçambicano Dito Tembe, pela homenagem ao grande vulto da literatura e do pensamento de Moçambique, Calane da Silva, recentemente falecido, e pelo lançamento de mais uma publicação da nossa editorial, “Conta-me histórias com a avó ao colo”.

Todas as atividades incluídas no programa estarão disponíveis online pelos links disponibilizados na nossa página.
25abril
Vivemos um tempo singular. Há 47 anos, libertámo-nos de um regime autoritário e opressor que impunha, punia e restringia a Liberdade de um povo. Hoje, por culpa de um vírus, somos forçados a festejar os valores de Abril com distanciamento social, mas imbuídos do mesmo espírito de solidariedade, Liberdade e respeito pelos outros.

Festejamos Abril conscientes que é nossa responsabilidade recordar e homenagear todos os que lutaram durante o regime e fizeram a revolução fosse em Portugal, em Moçambique ou noutros solos.

Inaugurou-se a Democracia, festejou-se a Liberdade, onde havia vazios construíram-se pontes culturais e onde havia opressão fizeram-se irmãos.

A EPM-CELP saúda a Democracia, saúda a liberdade e abraça com solidariedade todos os irmãos portugueses, moçambicanos e de todo o mundo.

25 de Abril, Sempre!

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25 de Abril
Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo

Sophia de Mello Breyner Andresen, in 'O Nome das Coisas'
avo ao colo

A Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino e Língua Portuguesa e o Camões – Centro Cultural em Maputo associam-se, pelo segundo ano consecutivo, às comemorações do Dia Mundial da Língua Portuguesa, instituído pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), como o dia 5 de maio, através da edição do livro infantil “Contar histórias com a avó ao colo”.

Este projeto, assente na originalidade do título, remete para ditados e expressões populares, mas também para uma certa ancestralidade, para o saber passado de geração em geração. Oferece uma imagem maternal e feminina (já que todos os textos são escritos por mulheres) e a fixação no tempo de um saber que constitui a identidade cultural dos vários povos e nações de Língua Portuguesa.

O intuito principal é, por isso, a promoção e a valorização da Língua Portuguesa no espaço, por excelência, que integra o berço das várias culturas, tradições e linguagens que constituem a identidade desta língua para memória futura. Mas, o trabalho foi igualmente idealizado para fazer nascer e/ou estreitar pontes entre autores (escritores e ilustradores) dos vários países de Língua Portuguesa, de forma a criar uma rede de relações (inter)pessoais que possa ajudar na circulação e difusão de livros entre países de língua comum, mas de contextos muito distintos.

“Contar histórias com a avó ao colo” é um projeto literário coletivo, com a participação de autoras dos diversos países lusófonos como é o caso de Angola (Maria Celestina Fernandes), Brasil (Mariana Ianelli), Cabo Verde (Natacha Magalhães), Guiné-Bissau (Kátia Casimiro), Moçambique (Angelina Neves), Portugal (Lurdes Breda), São Tomé e Príncipe (Olinda Beja) e Timor Leste (Céu Lopes). A ilustração e o design editorial são da autoria da Tânia Clímaco e a coordenação editorial é da responsabilidade da Teresa Noronha.

De salientar que este projeto, além da edição do livro em suporte de papel, estará igualmente disponível em suporte digital, formato de e-book, para descarregamento gratuito no site do Camões em Maputo, podendo assim estar disponível para leitura em qualquer parte do mundo e não apenas nos países de língua oficial portuguesa.

Este livro contou ainda, para além do apoio do Camões- Centro Cultural Português em Maputo, com um patrocínio da Rede Bibliotecas Escolares que irá também ajudar na distribuição do livro pelas Bibliotecas das Escolas Portuguesas no Estrangeiro.

anareis

Caríssima Comunidade Educativa,

É com orgulho que informamos que a nossa aluna, Ana Reis, do 9ºD, foi admitida no concurso de divulgação científica da FISUA (Associação de Física da Universidade de Aveiro) para o qual realizou o vídeo que colocamos abaixo.

A partilha e divulgação do vídeo, com os correspondentes likes, é importante para aumentar a probabilidade da Ana Reis vencer o concurso. 

Contamos com todos!

https://youtu.be/CvLylSTxaTE 

Mãos na Ciência, Coordenação do 3º CEB e CAP.

MaMUN principalAmeaças à paz e segurança internacionais causadas por atos terroristas no mundo, e em particular na Ucrânia, dificuldades enfrentadas no Líbano, sobretudo devido à pandemia, a existência de refugiados migrantes da Palestina e da Síria, a explosão do porto de Beirute em 2020, bem como a corrupção, foram o cerne do debate no último fim-de-semana em mais uma seção da conferência “Maputo Modelo das Nações Unidas” (MaMUN). Durante os três dias de intensos debates sobre várias resoluções, dez alunos do ensino secundário da EPM-CELP assumiram papéis de diplomatas das Nações Unidas através de demonstrações de competências de investigação, seleção, tratamento e interpretação de informação, bem como de argumentação perante os seus congéneres aliados e oponentes de outros países.

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Dia Mundial da VozComemorou-se, ontem, 16 de abril, o Dia Mundial da Voz!
É algo muito próximo e precioso para todos nós, pois é o nosso principal instrumento de trabalho diário. A pandemia e o E@D trouxeram inúmeros desafios e também a nossa voz teve de se "adaptar".
É importante cuidar da voz todos os dias pois é algo que nos identifica e a que recorremos para habitualmente comunicarmos!
palestra albinismoAlunos dos 9.º E e F da Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino e Língua Portuguesa (EPM-CELP) reuniram-se, ontem, 16 de abril, no auditório Carlos Paredes, no mais estrito respeito pelas normas de prevenção da Covid-19, para discutirem e refletirem sobre a fraca ação de políticas públicas de inclusão, dificuldades médicas, discriminação, falta de apoio psicológico, entre outros obstáculos que os albinos enfrentam na sociedade. O evento, organizado pelo grupo disciplinar de Espanhol, foi marcado por testemunhos de pessoas com albinismo e de ativistas do Centro das Mercês.

Dentre vários problemas que os albinos enfrentam na sociedade, a discriminação afigura-se a principal e, por isso, a mais preocupante. Para Fernando Eusébio Afonso e Guinância Armando Mucasse, albinos e ativistas do Centro das Mercês, os olhares inconvenientes e apelidos pejorativos, sobretudo na infância, revelam a falta de consciencialização e discussão sobre o albinismo, suas condições genéticas e direitos, que são os mesmos para todos cidadãos, na sociedade.

As pessoas com albinismo, condição genética que leva o corpo a produzir pouca ou nenhuma pigmentação, apresentam duas principais condições de saúde que precisam de cuidados e acompanhamento médico: a pele delicada, muito suscetível ao cancro da pele e os problemas oculares que prejudicam a aprendizagem. Por conta disso, a parte explicativa das condições genéticas dos albinos foi conduzida, em espanhol, por Teresa Tertre e María Boente, do Centro das Mercês.

O centro pertence a um projeto que nasce da colaboração da Congregação local Irmãos Mercedárias e Irmãs da Caridade e a Organização não Governamental espanhola África Directo. O centro começou os trabalhos em 2016 e atualmente conta com aproximadamente 700 pessoas com albinismo inscritas.

Para além dos alunos e ativistas, o evento contou com a participação dos membros da Comissão Administrativa Provisória da EPM-CELP e professores de diversos departamentos.

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