
A Odete Sol passou por nós sempre com delicadeza. A Odete Sol passou por nós sempre com uma inabalável esperança no olhar, com um sorriso, com uma voz tranquila, com uma atitude serena. Até parecia que era fácil viver assim. E talvez, para ela, fosse, porque era uma pessoa genuína, verdadeira, com uma maravilhosa tendência para não complicar o que às vezes já se apresentava complicado. A nossa colega vai fazer-nos muita falta. E já temos saudades da forma como nos saudava quando se cruzava connosco. Vamos guardar carinhosamente nos nossos corações a memória de ti, Odete. Vamos preservar o Sol que vivia na tua pessoa e vamos todos os dias tentar seguir o teu exemplo.
A EPM-CELP endossa à família enlutada as suas mais profundas condolências e partilha da sua dor porque é também a nossa dor, a dor desta comunidade.
É, pois, com profunda tristeza, que comunicamos que hoje, 27 de março de 2021, a nossa querida colega Odete Sol deixou este mundo e foi brilhar no outro local, onde espera por nós com um sorriso e uma palavra de conforto.

Têm sido momentos em que a Área Disciplinar de Francês e os seus alunos partilham, com a comunidade educativa e outras instituições, aprendizagens e vivências em que o francês esteve em festa: representações teatrais, música, cinema, gastronomia, exposições… Assim foi até março de 2020, data em que o mundo foi assolado pela Covid-19.
Este ano “Malgré la Pandémie, on a fêté la Francophonie en classe”. As turmas de Francês recordaram a importância da aprendizagem desta língua, os objetivos da OIF e produziram pequenos cartazes e vídeos para assinalar este momento.
Desenhou-se, falou-se, cantou-se, sonhou-se, sorriu-se en français.
Momentos de grande simplicidade em que, de 16 de março a 19 de março, professores e alunos deram “as mãos” para lembrar en classe o 51º aniversário da OIF, concluindo que “la Francophonie est un soleil dans la planète”!
Ficam aqui alguns testemunhos dos momentos singulares em que os nossos alunos brilharam no maior e mais extraordinário de todos os palcos: la salle de classe!
"Mémoclasse"- pour ne pas oublier le Français

Esta modificação genética afeta o desenvolvimento da pessoa com esta síndrome, determinando algumas características físicas e cognitivas.
As crianças com esta problemática devem, tal como qualquer outra criança, ter acesso a uma educação inclusiva, isto é, estar na escola para aprender o máximo e interagir uns com os outros independentemente das diferenças que possam apresentar. Assim, cabe à escola reestruturar a sua organização curricular de forma a ir de encontro às suas necessidades e desenvolver todo o potencial de cada um.
Neste sentido, recorda-se a Declaração de Lisboa, sobre Equidade Educativa, saída do 8º Congresso Internacional do Apoio Educacional Inclusivo, ocorrida em 2015, cujo objetivo foi “assegurar que a agenda Educação para Todos” das Nações Unidas fosse efetivamente para todos, promovendo o desenvolvimento de uma educação inclusiva. Nesta declaração definiram-se três justificações para uma escola verdadeiramente inclusiva:
i) A primeira justificação é educacional – a escola deve desenvolver-se de forma a educar todos.
ii) A segunda justificação é social - uma escola inclusiva é por si só capaz de mudar as atitudes perante as diferenças individuais, e à medida que educa todos conjuntamente constrói a base para uma sociedade mais justa, solidária, acolhedora e participativa.
iii) A terceira justificação é económica - é menos dispendioso educar todos em conjunto de que separar grupos por sistemas diferentes.
A EPM-CELP associa-se a este movimento internacional por ser uma escola verdadeiramente inclusiva!

Dos 42 alunos examinados na EPM-CELP, 36 concorreram à certificação de nível escolar A2/B1 e os restantes seis ao B2. A EPM-CELP realizou o exame pela segunda vez consecutiva e visa dar oportunidades aos alunos para a obtenção do Diploma de Espanhol como Língua Estrangeira (DELE), usado para o reconhecimento internacional na candidatura a bolsas de estudo e atribuição de prémios, bem como na obtenção de vistos de estudo em Espanha, tendo validade vitalícia.
Os próximos exames serão nos dias 21 e 22 de maio e o prazo de inscrição termina no dia 17 de março corrente. As provas são divididas em quatro fases. A primeira de compreensão textual, seguida de resolução de problemas; a segunda auditiva, na qual os alunos ouvem um áudio enviado pela tutela para que estes, mais uma vez, resolvam os problemas; a terceira, de expressão textual e a quarta consiste numa entrevista.
Os exames do DELE avaliam diferentes competências linguísticas do Espanhol como Língua Estrangeira e são elaborados de acordo com as diretrizes do Quadro Europeu Comum de Referência (QECR) e respetivo manual, ambos do Conselho da Europa. O DELE comporta sete diplomas de outros tantos níveis (A1, A2, B1, B2, C1, C2 e A2/B1, este último de caráter escolar e destinado a alunos dos 11 aos 17 anos de idade). A aprovação em cada um dos níveis depende de exame obrigatório. No caso do nível escolar, os candidatos elegíveis podem receber uma certificação de nível A2 ou B1 em função do seu desempenho nos diferentes testes.

A Mulher Mais Bonita do Mundo
estás tão bonita hoje. quando digo que nasceram
flores novas na terra do jardim, quero dizer
que estás bonita.
entro na casa, entro no quarto, abro o armário,
abro uma gaveta, abro uma caixa onde está o teu fio
de ouro.
entre os dedos, seguro o teu fino fio de ouro, como
se tocasse a pele do teu pescoço.
há o céu, a casa, o quarto, e tu estás dentro de mim.
estás tão bonita hoje.
os teus cabelos, a testa, os olhos, o nariz, os lábios.
estás dentro de algo que está dentro de todas as
coisas, a minha voz nomeia-te para descrever
a beleza.
os teus cabelos, a testa, os olhos, o nariz, os lábios.
de encontro ao silêncio, dentro do mundo,
estás tão bonita é aquilo que quero dizer.

De acordo com Ana Paula Gomes, Coordenadora do Departamento de Educação Especial, os casos de sucesso na integração da Pessoa com Deficiência, particularmente a auditiva, tendem a aumentar, mas “não tantos como o que seria expectável”, alertou a docente, acrescentando que “por isso, um longo caminho ainda nos espera a todos, de modo a criar as condições necessárias para que os surdos desenvolvam todo o seu potencial, o que implica construir escolas que aceitem e eduquem todos, até ao limite das suas capacidades”.
Para a docente, as ambições e o desejo pela total aceitação e apoio aos surdos não deve estar desconexa do trabalho já realizado pelos diversos atores sociais e implica um trabalho conjunto de toda a sociedade. “Ao longo dos tempos, a surdez foi encarada de diferentes formas e foi alvo, frequentemente, de discriminação e preconceitos. No passado, as pessoas com surdez eram entendidas como seres desqualificados e inferiores, que possuíam um defeito de nascença e, como tal, deveriam ser eliminados. Felizmente essa atitude já se alterou e hoje sabemos “que a aptidão para a aquisição de uma língua é genética, mas tem de ser estimulada pelo meio”, explicou.
Na EPM-CELP, as medidas para incluir os alunos com surdez passam por colocá-los de forma privilegiada na sala de aula, mais próximo do docente e do quadro; ajudar na descodificação dos textos e da linguagem e verificar se entenderam o vocabulário utilizado. Além disso, os alunos com surdez moderada a profunda não podem ser penalizados por uso de um vocabulário reduzido e frases curtas, troca de palavras devido a semelhança fonética, dificuldade na aplicação dos verbos ter, ser e estar, entre outros, inclusive nos exames.
“A dificuldade de produção e do domínio da fala, pelos mais diversos motivos, que impede ou prejudica o ato de comunicar, é uma das formas mais frequentes de marginalização, em qualquer faixa etária, em qualquer grupo social”, enfatizou a docente para que “o objetivo é, por isso intervir, o mais cedo possível para superar os constrangimentos que daí resultam”.

A EPM-CELP através das Mãos na Ciência irá participar num projeto liderado pelo planetário – Casa da Ciência de Braga e coordenado por Henrique Cacheta. O projeto “Code Learning with astromical ideas” envolve Portugal, Moçambique e Timor Leste, sendo financiado pela União Astronómica Internacional (IAU) Office of Astronomy for Development, visando promover os objetivos de desenvolvimento sustentável nos países mencionados.
O objetivo principal desta iniciativa é desenvolver um projeto educativo inovador na área da programação e robótica e consiste na criação de um programa para ensino de programação baseado na utilização de microbits (pequenos computadores) programáveis onde os alunos irão aplicar as suas aprendizagens à exploração espacial e à astronomia. Está ainda prevista a receção de materiais educativos, tais como kits programáveis e os manuais de formação contemplando o atual contexto de ensino à distância.
O projeto envolve numa 1ª fase (até julho de 2021), a formação de professores, e posteriormente dos alunos (a partir de setembro de 2021). É importante salientar que a EPM-CELP ficará capacitada para replicar a formação junto da restante comunidade escolar (escolas estrageiras e moçambicanas).
A coordenadora do projeto Mãos na Ciência, Sónia Gama Pereira, explica a importância deste projeto na preparação dos jovens para os novos desafios da sociedade moderna: “A visão deste projeto passa pela implementação de práticas pedagógicas divertidas que incutam nos jovens competências de programação e robótica presentes nas suas vidas. O projeto promove ainda a compreensão do mundo, o desenvolvimento do raciocínio e o estímulo da criatividade.”