EFEMÉRIDE | “Mabuko Ya Hina” levou contos de tradição oral para celebrar o Dia de África na EPC Unidade 25
Assinalou-se, em 25 de maio último, o Dia de África!Este ano, o Projeto Mabuko Ya Hina celebrou a data na Escola Primária Completa Unidade 25, junto das Turmas A e C da 4ª Classe.
No início das atividades, professores e alunos dialogaram sobre os países que constituem o continente africano, observando-se o Mapa de África. Falou-se, igualmente, sobre povos, línguas, culturas, tradições, com maior enfoque na identidade cultural moçambicana.
Como todos os países têm os seus próprios contos tradicionais e como o Projeto Mabuko Ya Hina é um Projeto de incentivo à leitura, decidimos comemorar o Dia de África com o conto das histórias “As Armadilhas da Floresta” e o “Casamento Misterioso de Mwidja”, duas publicações da EPM-CELP cujos textos são recriações de contos de tradição oral.
As histórias foram contadas pelas alunas da EPM-CELP Viviana Sousa e Fátima Rubene, da Turma D do 8º Ano, no âmbito de um trabalho comunitário que as mesmas estão a realizar desde o início do mês de abril.
As atividades terminaram com um compromisso por parte dos alunos: na próxima 6ª feira, 27/05/2022, a Turma A irá partilhar a história que ouviu com a Turma C e vice-versa. Os alunos assumiram, também, o compromisso de partilharem as histórias, no recreio, com os demais colegas da escola e, em casa, com as famílias.
E assim se comemorou o Dia de África, contando-se histórias e incentivando-se a divulgação das mesmas em diferentes contextos.
MÚSICA | Masterclass 2022 agendada para junho e julho – inscrições abertas
Estimada Comunidade Educativa,
Este ano, iremos retomar um projeto emblemático da nossa escola, a Masterclass.
A Masterclass decorrerá entre os dias 26 de junho e 3 de julho, data da apresentação do concerto final.
Pré-escolar, 1.ºCEB e 2.ºCEB
Decidimos alargar a Masterclass aos alunos do Pré-escolar, 1º Ciclo (1º ano, 2º ano, 3º ano e 4º ano) e 2º Ciclo (5º ano e 6º ano), que irão naquela semana ter aulas com professores de Educação Musical e de Educação Física para prepararem a sua participação na primeira parte do concerto final no dia 3 de julho. Adicionalmente, os alunos dos 5.º e 6.º anos terão aulas com a professora Lenna Bahule.
Serão abertas inscrições para estes alunos, em que só poderão participar no máximo 36 alunos do Pré-escolar e 18 alunos dos restantes anos de escolaridade, sendo que o critério de admissão é a ordem de inscrição, isto é, serão admitidos os primeiros 36/18 candidatos de cada ano de escolaridade.
A inscrição será efetuada por correio eletrónico em que os Encarregados de Educação terão que preencher uma ficha de inscrição disponível AQUI, e terão dois dias úteis para efetuarem o pagamento da inscrição na secretaria, de modo a validarem a inscrição.
Tendo em conta a limitação de vagas por cada ano, as inscrições deverão ser enviadas por correio eletrónico para os seguintes endereços:
Coro e Instrumento
Os alunos que irão participar na segunda parte do concerto, coro e de instrumento, ensaiarão com alunos da ECA e da Universidade Eduardo Mondlane, e serão orientados pelos nossos professores de instrumento e por professores convidados provenientes de Portugal, Espanha e Alemanha.
A escola oferece a possibilidade de participação para alunos de outras escolas, designados alunos externos. As inscrições de todos os alunos externos e internos serão feitas nos Serviços Administrativos da escola e as opções e preços são os seguintes.
Instrumento |
Preço da inscrição para alunos internos em meticais |
Preço da inscrição para alunos externos em meticais |
Coro |
2.100,00 |
2.800,00 |
Violino |
6.300,00 |
8.400,00 |
Viola de arco |
6.300,00 |
8.400,00 |
Piano |
6.300,00 |
8.400,00 |
Saxofone |
6.300,00 |
8.400,00 |
Clarinete |
6.300,00 |
8.400,00 |
Todas as inscrições abrirão na quinta-feira, 26 de maio de 2022, a partir das 8 horas da manhã.
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NIB para efeitos de pagamento:
BIM - 0001 0000 0008 5698 82257
BCI - 0008 0000 0368 6486 10180
CENTENÁRIO | Biblioteca José Craveirinha celebra centenário do seu patrono
A Biblioteca Escolar José Craveirinha integra-se na comemoração do centenário de José Craveirinha, através da sua rubrica Leitores & Leituras, em que alunos homenageiam o poeta maior, apresentando leituras expressivas de poemas e uma entrevista imaginária ao escritor, patrono da Biblioteca, que amanhã, dia 28 completaria 100 anos de vida.
DISTINÇÃO | Conto da EPM-CELP ganha mérito de publicação na VI Edição do Prémio Nacional do Conto Filosófico
O conto "Mundo tão grande e de muitos Mistérios", elaborado por alunos da turma C, do 3.º ano de escolaridade da EPM-CELP, sob orientação do professor Fulgêncio Samo, foi distinguido com mérito de publicação pela Associação Portuguesa de Ética e Filosofia Prática (APEFP), promotora da sexta edição do Prémio Nacional do Conto Filosófico. O conto, distinguido num universo de 62 concorrentes de escolas de Portugal, Angola e Moçambique, fará parte da coletânea de histórias filosóficas do ano letivo 2021-2022.DESTAQUE | Alunos da EPM-CELP voltaram a concorrer para obtenção do DELE
Cerca de 34 alunos, dos quais 19 da Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino e Língua Portuguesa (EPM-CELP), foram submetidos, nos dias 20 e 21 de maio, a exames para obtenção do Diploma de Espanhol como Língua Estrangeira (DELE), nos níveis Escolar A2/B1 Escolar, B1 e Nível 2. Nas provas, os estudantes da nossa Escola concorrem para a obtenção do Nível Escolar A2/B1 Escolar, a par de outros sete da Escola Francesa de Maputo. Para o Nível B1 inscreveu-se um aluno da Universidade Joaquim Chissano e, para Nível 2, dois alunos da Escola Francesa e cinco de outras organizações sediadas em Maputo.DESPORTO | 10A1 interage com a frente lagunar da Costa do Sol num "estilo de estudo saudável"
No dia 18 de maio, a turma A1 do 10ºano realizou uma saída de campo à Costa do Sol, com o objetivo de analisar a erosão costeira e o mangal remanescente desta zona da cidade de Maputo.CENTENÁRIO | Arte lembrou Craveirinha na EPM-CELP
Pela poesia, com a poesia e através da poesia, encenada, dita e cantada, e também pelo virtuosismo da prosa, a Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino e Língua Portuguesa (EPM-CELP) celebrou, hoje, o Centenário do pai dos poetas moçambicanos, José Craveirinha. A sessão, multicultural e multidisciplinar, envolveu pequenos e graúdos, desde alunos, professores e funcionários, em dois momentos: a exposição cujo mote é sua vida e obra e o lançamento de “Hamina e outros contos”, seu livro de contos, reeditado pela nossa Escola.No átrio, onde também figura a exposição de memórias, fábulas, prémios, fotografias, biografias, pinturas, desenhos e objetos pessoais de José Craveirinha, sussurros espontâneos e em várias línguas invocaram o mestre, através da sua poesia. Foram o “Poema do Futuro Cidadão” e “Reza Maria” que, nas vozes de alunos e professores, abriram a sessão em homenagem ao escritor que nasceu a 28 de maio de 1922, na antiga Lourenço Marques.
Entre palavra dita, ideias e sentimentos, a sessão envolveu também alunos da Escola Secundária Estrela Vermelha – em coordenação com o projeto Mabuko Ya Hina – que dramatizaram a biografia de Craveirinha, até desaguarem no “Sangue da Minha Mãe”, poesia que convidou o público para o Auditório Carlos Paredes onde se procedeu ao lançamento do seu livro de contos, “Hamina e outros contos”.
“Hamina” e muitas personagens
No auditório, a viagem pela vida e obra de José Craveirinha foi continuada pelos alunos do 2.º ano da Escola, numa reflexão sobre a efeméride. Outros momentos foram protagonizados pelos alunos e professores, em leituras encenadas dos contos e poemas “Hamina faz Haraquiri”, “Enquantas partes”, “Canto azul de Sharperville”, “Cantiga do batelão”, “Quero se Tambor”, “Nessa Noite…Não!”, “Dois Meninos maus estudantes”, “Mesmo de rastos”, numa simbiose rítmica e lírica que também envolveu a plateia.
Sobre José Craveirinha e seus contos, Olga Pires, apresentadora da obra e professora de Português na EPM-CELP, referiu que o livro “não só resgata a história de um tempo marcado por profundas assimetrias sociais, pelo preconceito e pela injustiça, mas mitifica personagens recuperadas do quotidiano trivial dos bares, dos cafés, dos cabarés e dos convívios do autor onde, a pretexto da noite, se revelam as verdades mais cruas e trágicas. Personagens como Daíco (Eurico da Silva), Sontinho (projeção do próprio Craveirinha), as prostitutas, os magaízas, os habitantes da periferia, desfilam num claro diálogo com muitas personagens dos seus poemas mais icónicos”.
O livro inclui um pórtico escrito pela mão do autor, onde este menciona que os textos que compõem este livro resultaram da necessidade de preencher espaço nos jornais, em que também colaborava, quando lhe solicitavam que escrevesse qualquer coisa. E, para Olga Pires, “ainda que se tratasse de textos ´rascunhados sobre o joelho´, como diz o poeta, ninguém fica indiferente a esse sabor, quente, viril, belo, forte suco gástrico, cheio da nossa vida, dos nossos sonhos e das nossas tristezas”, disse, parafraseando o professor e sociólogo Carlos Serra.
“Hamina e outros contos”, cuja primeira publicação ocorreu em 1997, reúne 13 contos do autor, com a chancela da Ndjira, trazida pela mão de António Sopa, que igualmente selecionou textos dispersos pela imprensa no período entre 1940 e 1960. A edição da EPM-CELP conta com a colaboração do seu filho Zeca Craveirinha e do professor Francisco Noa, no prefácio.
Celebrar Craveirinha é celebrar a vida de um homem comprometido com o seu povo
De acordo com Luísa Antunes, presidente da Comissão Administrativa Provisória (CAP) da EPM-CELP, celebrar o centenário de José Craveirinha é “festejar a memória do poeta maior de Língua Portuguesa, Prémio Camões, patrono da nossa biblioteca, mas, e sobretudo, Homem, cidadão comprometido com o seu tempo, com o seu povo, com a ideia de liberdade, de justiça, de igualdade, de fraternidade”.
Para a dirigente, “tal como José Saramago, seu contemporâneo e igualmente prémio Camões da Língua Portuguesa, que também este ano celebra o seu centenário, Craveirinha foi um poeta implicado com as questões do mundo no seu tempo e inquieto quanto ao devir da nossa civilização. José Craveirinha usou, como poucos, o poder da palavra para enaltecer o direito a uma nação livre e à dignidade de todo o ser humano”.
Quanto ao envolvimento dos alunos e o respetivo proveito pedagógico, Luísa Antunes afirmou que a celebração – que uniu trabalho de alunos, professores e funcionários – “teve o propósito de aprofundar os conhecimentos dos alunos, em contexto de sala de aula, sobre José Craveirinha. Foi um trabalho pedagógico em torno dos valores estéticos e éticos, presentes na obra, mas também na vida de José Craveirinha, poeta”.
A cerimónia de homenagem ao poeta, escritor e jornalista contou com a presença de Zeca Craveirinha, em representação do cidadão e poeta em celebração, embaixadores de vários países, representantes do governo de Moçambique e Portugal, escritores, professores, alunos e demais convidados.
No âmbito da celebração do Centenário do pai dos poetas moçambicanos, José Craveirinha, a Rádio e TV EPM entrevistou o filho do escritor, Zeca Craveirinha.
TEATRO | 4º B apresenta “Carnêru ki nasci ku sê lã, kunfiadu é ki tuskia”
No dia 17 de maio, a turma do 4º B da EPM-CELP apresentou uma pequena peça de teatro aos colegas mais novos da turma C do pré-escolar.Esta peça foi adaptada pelos alunos, partindo da história “Quem nasceu para brilhar, tolo é quem tenta apagar-lhe o brilho” – Carnêru ki nasi ku sê lã, kunfiadu é ki tuskia” – de Cabo Verde.
A história gira à volta da txóta Xoxó (passarinho) que quer participar no concurso de música e escolhe amigos para formar a sua banda, contra a opinião do porco Pórcio, que acha que ela não nasceu para brilhar.
A adaptação e apresentação da peça, insere-se nas atividades propostas para a exploração das histórias do livro “Contar histórias com a avó ao colo” e teve a participação entusiasmada de todos os alunos envolvidos.
Os alunos do 4º ano receberam das mãos dos alunos mais pequenos a bandeira do país da história, pintadas por eles, trabalho que também mereceu um grande aplauso e relevo.
A peça, as máscaras utilizadas e bandeiras encontram-se expostas no Pátio das Laranjeiras.