Museu Revol capa siteJá são conhecidos os vencedores da 19.ª edição do Prémio Oceanos 2022, uma das maiores distinções literárias em Língua Portuguesa. A escritora portuguesa Alexandra Lucas Coelho ficou em primeiro lugar, com “Libano, Labirinto”; o moçambicano João Paulo Borges Coelho, em segundo lugar com “Museu da revolução”, e a brasileira Micheliny Verunschk, em terceiro, com a obra “O som do rugido da onça”. O anúncio dos vencedores foi feito hoje, pela primeira vez num país africano, em Moçambique.

Neste contexto, a Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino e Língua Portuguesa (EPM-CELP) congratula os laureados, em particular, o escritor moçambicano João Paulo Borges Coelho pela sua relação com a nossa Escola e pelo seu trabalho em prol da literatura e da história em Moçambique.

João Paulo Borges Coelho nasceu no Porto, Portugal e naturalizou-se moçambicano. É escritor, historiador e professor da Universidade Eduardo Mondlane, em Maputo. Publicou 13 livros, entre os quais destacam-se: “As visitas do Dr. Valdez”, vencedor do Prémio José Craveirinha, e “O olho de Hertzog”, vencedor do Prémio LeYa.
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reiunaao APEERealizou-se, no dia 7 de dezembro, a primeira reunião da nova Direção da Associação de Pais e Encarregados de Educação (APEE) da Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino e Língua Portuguesa (EPM-CELP) com os representantes dos Encarregados de Educação (EE), com o objetivo de apresentar os elementos desta e a sua metodologia de trabalho e organização.

Encontrando-se a escola organizada em cinco ciclos de ensino, entendeu esta Direção seguir o mesmo modelo, tendo destacado, por isso, cinco dos seus elementos que passarão a manter o contacto com os representantes dos EE de turma de cada ciclo, assim como com os cinco Coordenadores Pedagógicos da EPM-CELP. Um sexto elemento da Direção terá um papel determinante na vertente da comunicação, garantindo a articulação e coerência de ações entre os ciclos.

No encontro, estiveram representadas mais de 45 turmas dos cinco ciclos, com uma maior adesão dos 1.º, 3.º Ciclos e Secundário, tendo-se iniciado um momento de discussão e de partilha de desafios específicos de cada ciclo e outros transversais. O compromisso assumido por este conjunto de pais e mães representantes é estar presente, ouvir e fazer chegar as preocupações e/ou ideias de caráter transversal e abrangente, devidamente fundamentadas, aos órgãos competentes e dar resposta do curso das suas ações.

Está ainda prevista a realização de duas reuniões presenciais por ciclo e por período (no início e no final) com os representantes dos EE, lançando o desafio para uma adesão crescente no futuro, pois, no final, todos queremos o melhor para os nossos alunos. Refira-se que os EE terão aqui um papel mais ativo no contacto com os representantes dos Encarregados de Educação das diferentes turmas.

VISITA MANHIÇANo passado dia 15 de novembro, a turma A1 do 12.º ano realizou uma visita de estudo ao Centro de Investigação em Saúde de Manhiça (CISM), no âmbito da disciplina de Biologia.

O Centro de Investigação em Saúde de Manhiça (CISM) criado em 1996, é um centro de investigação altamente especializado e com forte capacidade de investigação em doenças transmissíveis prevalentes em Moçambique, com particular enfoque nas principais causas de mortalidade no país (Malária, HIV/SIDA, Tuberculose e doenças bacterianas). A atuação do CISM centra-se na pesquisa. Para tal, conta com plataformas de pesquisa (vigilância geográfica e demográfica e vigilância de morbilidade), serviços de apoio à pesquisa (laboratório, tecnologia de informação, gestão e análise de dados) e formação. Gera também evidência científica, capaz de influenciar a elaboração e atualização de políticas sanitárias em Moçambique e no Mundo, e cria líderes científicos não somente para a sustentabilidade do Centro e para o desenvolvimento das capacidades de investigação em saúde em Moçambique, como também para liderar o desenvolvimento do país no sector da Saúde.

Esta visita foi planeada com os objetivos de os alunos refletirem e aprenderem com o trabalho realizado no CISM, assim como, contribuir para as suas decisões profissionais futuras. Durante a visita, os alunos aprenderam metodologias de extração de ADN de microrganismos (patógenos), técnicas de PCR para amplificação de ADN de organismos de interesse, processos usados em genética.

Os alunos puderam, ainda, visitar os laboratórios de parasitologia, bacteriologia, biologia celular e molecular, o insectário, onde há a produção de mosquitos e a sua análise morfológica, que serve para ajudar no combate à Malária.

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