dia de áfricaOntem, logo pela manhã, o refeitório da Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino e Língua Portuguesa (EPM-CELP) foi “tomado de assalto” por alunos, pequenos, de todas as proveniências e etnias, cuja identidade comum se manifestou através da indumentária e sorrisos inocentes. Capulanas, lenços, trajes africanos, bebés ao colo, valorizaram as tradições e culturas de Moçambique, numa simbiose única, para, em desfile, canto e dança, celebrarem a efeméride e as maravilhas do continente africano.

A atividade, organizada pelo Plano Cultural de Escola em Parceria com o projeto Mabuko Ya Hina e inserida no âmbito da comemoração do Dia de África, juntou igualmente alunos da Escola Comunitária Imaculada Conceição, que abrilhantaram a plateia com batucadas e passos de xigubo, uma dança moçambicana.

As crianças do pré-escolar, que prepararam as apresentações durante toda a semana em contexto de sala de aula, desfilaram no tapete vermelho, ao ritmo de “Calm Down”, do músico nigeriano Rema, exibindo a variedade de tonalidades e tipos de capulana, em trajes masculinos confecionados à medida, ou em simples tecidos femininos amarrados na cabeça e na cintura. O momento incluiu, também, evocações a África com o Hino Pan-Africano de Moçambique, “Sinto-me Orgulhoso”, e a atuação dos alunos do 3.º E, com ilustrações sonoras das maravilhas de Moçambique.      

Outras formas de arte, também fizeram parte da efeméride. Ali ao lado, no refeitório, uma exposição de produtos e objetos de artesanato africano, como por exemplo, peneiras, máscaras, cestos, batuques, entre outros, realçavam a tónica do evento. O dia terminou com um lanche de confraternização entre as duas escolas, depois de partidas de Ntxuva, um jogo de tabuleiro muito popular em Moçambique, considerado o Xadrez Africano.

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0 29.º Xirico apresenta Jafete Abacar, Designer de Comunicação e dono de uma enorme criatividade - uma peça essencial no nosso projeto. Responsável pelo som, edição, design e vinheta de introdução da nossa rubrica, o Jafete tem sido incansável na sua paciência para connosco.

Quisemos saber mais sobre ele e a nossa entrevista revela não só um profissional de mão cheia que usa o design gráfico para comunicar ideias e mensagens de forma efetiva, mas também um ser humano espetacular.

Obrigado, Jafete!

Na segunda parte, temos a já habitual parceria com a UPA, hoje, apresentada pela incansável Larissa Gil, quase a abandonar a EPM-CELP para seguir outras paragens.

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Ao todo, foram 26 alunos que, nos dias 18 e 19 de maio, participaram na campanha de doação de sangue, demonstrado solidariedade e compromisso com a causa. A estes, juntaram-se também seis professores, seis funcionários, seis pais e encarregados de educação e dois visitantes, totalizando 46 bolsas de doação, com o intuito de contribuir para salvar vidas de doentes que precisam do sangue no Hospital Central de Maputo que se encontra, desde há muito, com défice.
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Inserida na Feira de Saúde da EPM-CELP, organizada com o apoio da Direção de Saúde da Cidade de Maputo, do Banco de Sangue do Hospital Central de Maputo e da Clínica Dentária Dental Care, a campanha revitalizou o espírito solidário e de empatia da EPM-CELP. E não foi só nas macas de doação de sangue. Realizou-se, igualmente, o Rastreio da Hipertensão, com 47 examinados; Vacinação contra o Tétano (33); Rastreio HIV (107); Rastreio de Oftalmologia (69 alunos do 1.º ano); Rastreio de Estomatologia (136 alunos do 2º ano e alunos da Sala de Ensino Estruturado) e Rastreio do Cancro da Mama (17).
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Na mesma senda, a equipa de Saúde Escolar e alunas do 12.º A1 orientaram a palestra “Vapes e cigarros eletrónicos” para alunos dos 9.º e 10.º anos de escolaridade. A sessão tinha como objetivo alertar os adolescentes para os riscos e malefícios desses dispositivos eletrónicos para fumar.
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Ana Castanheira, responsável pelos Serviços de Ação Social Escolar, avalia positivamente a intervenção dos alunos na Feira, enfatizando e reconhecendo “a adesão dos nossos alunos à campanha de doação de sangue. Agradecemos aos nossos parceiros, Direção de Saúde da Cidade de Maputo e Clínica Dentária Dental Care pelo apoio”, disse, acrescentando que a participação de todos “leva a querer fazer mais e melhor nas próximas edições”.
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Esta Feira de Saúde demonstrou, mais uma vez, que juntos podemos fazer a diferença na vida de muitas pessoas.

audiçãoNa última sexta-feira, alunos de diferentes ciclos de escolaridade da EPM-CELP fizeram ouvir-se pela guitarra, acompanhada ou não, no emblemático Pátio das Laranjeiras. O espetáculo, em forma de audição à luz das velas, ditou o início das apresentações públicas dos alunos inscritos nas atividades extracurriculares de instrumentos musicais. Professores de música da EPM-CELP e alunos da Escola de Comunicação e Artes da Universidade Eduardo Mondlane juntaram-se, também, à festa e mostraram a sua arte musical.

Do “básico” ao “avançado”, o repertório sinfónico conquistou o público atento, trazendo temas como “O Balão do João”, Lição nº 176” e “177”, “Merrily”, “Allegro”, “Valsa n.º 2”, “Estudo em Mi menor”, “prelúdio da Suite n.º 1 para Violoncelo” de Johann Sebastian Bach, entre outras composições clássicas, todas conquistadoras de sorrisos e aplausos da plateia. E não foi para menos! A escolha das músicas foi pensada de acordo com as capacidades performativas dos alunos, suscitando, desta forma, mais dinamismo, cumplicidade e perfeição nas notas e na postura em palco.

A fusão dos sons da guitarra, às vezes acompanhada pelo violino, foi conseguida em exibições a solo, em duos e trios, às vezes com a participação do professor de guitarra clássica, Queiróz Júlia. O trabalho, ora apresentando, teve início nas salas de aula onde os alunos têm 90 minutos por semana de Educação Musical, sem prejuízo das lições de complemento curricular e extracurriculares nas quais alguns estão inscritos.

O objetivo é sempre mostrar o trabalho desenvolvido e as capacidades que os alunos conseguem reforçar ao longo do tempo, do pré-escolar ao ensino secundário. No fim, os alunos receberam das mãos da presidente da Comissão Administrativa Provisória (CAP) da EPM-CELP, Luísa Antunes, os seus certificados.audição 2

Mais um momento de pedagogia ativa que se regista com emoção e orgulho.
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