O 26.º Xirico aborda o Feriado do Dia do Trabalhador e conta com a presença do jornalista da RTP África, Orfeu de Sá Lisboa, que nos fala dos requisitos essenciais para se exercer esta profissão.
Na segunda parte, temos a já habitual parceria com o projeto UPA.
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No âmbito da parceria com o “Plano Cultural de Escola/Plano Nacional de Artes da EPM – CELP, o Projeto Mabuko Ya Hina (Os Nossos Livros) organizou, no passado dia 3 de maio, uma visita de estudo ao Sari Garden Centre, levando a este viveiro de plantas um grupo de alunos, da 6.ª classe, da EPC da Imaculada.

Esta visita de estudo realizou-se no âmbito de um Projeto que está a decorrer, nesta escola e com este grupo de alunos, desde setembro de 2022, subordinado ao tema “Desenvolvimento Sustentável da Humanidade” e relacionado com a obra “A Maior Flor do Mundo”, de José Saramago.

A visita ao Sari Garden Centre, onde os alunos da EPC da Imaculada foram recebidos pela Engenheira Teresa Silva, foi uma atividade inspirada na sugestão “Há Flores no Caminho”, apresentada na obra de José Saramago. Tal qual a proposta de atividade, os alunos observaram várias espécies de flores, sobretudo rosas do deserto, e registaram nos seus diários gráficos o que ouviram e observaram.

No decorrer da visita, a Engenheira Teresa Silva convidou os alunos a participar no batizado de uma rosa do deserto e a escolher um nome para ela. Sem hesitar, batizaram-na com o nome de Imaculada.

Após esta visita de estudo, os alunos regressaram à EPC da Imaculada conscientes da importância das plantas para o desenvolvimento sustentável da Humanidade.  

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De acordo com a Resolução aprovada na Assembleia Geral das Nações Unidas em 27/04/2017, foi designado como Dia Mundial da Criatividade e da Inovação o 21.º de abril.

Como ficou registado naquela deliberação, a Assembleia Geral teve presente a Carta das Nações Unidas, os propósitos e princípios que nela constam, assim como as funções e faculdades do sistema das Nações Unidas, com a especial relevância dada à promoção da cooperação internacional nos domínios económico, social, cultural, educativo e sanitário. Recordando a Constituição da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, a conservação, o desenvolvimento e a difusão do saber deverão favorecer a cooperação entre as nações, em todos os campos da atividade intelectual.

Esta resolução veio reafirmar um amplo conjunto de Objetivos, orientados para um Desenvolvimento Sustentável e apoiados em metas universais, transformadoras, de grande alcance e centrados nas pessoas que podem já ser encontrados na resolução 70/1, de 25 de setembro de 2015, intitulada “Transformar o nosso mundo: a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável”, bem assim como no documento final da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, “O futuro que queremos” (Rio de Janeiro, Brasil, 20 a 22 de junho de 2012).

A necessidade de centrar a atenção na importância das micro, pequenas e médias empresas na prossecução dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, em particular na promoção da inovação, da criatividade e do trabalho decente para todos, é reconhecida na resolução 71/279, de 6 de abril de 2017. Reconhecendo que a inovação é essencial para a concretização do potencial económico de cada nação e a importância do apoio ao empreendedorismo, à criatividade e à inovação em larga escala, estas resoluções inscrevem-se no propósito integrador de conferir uma dinâmica renovada ao crescimento económico e à criação de emprego, ampliando oportunidades para todos, incluindo jovens e mulheres.

À criatividade e à inovação é reconhecido então um protagonismo desejável, renovador e - de facto - caraterístico dos melhores sucessos do génio humano. Ao longo da História, estas terão sido das mais decisivas e - sublinhe-se - pacíficas marcas das mudanças que designamos como Desenvolvimento.

Neste Dia Mundial da Criatividade e da Inovação, o convite feito pelo Grupo de Artes Visuais ao Engº Alfonso Cabrillo visou o testemunho - na primeira pessoa - de um projeto de arquitetura e urbanismo sustentáveis em curso nesta capital, Maputo. Dirigida a todos os alunos do 9º ano e aos discentes dos Cursos de Artes Visuais e Ciências e Tecnologias, no sentido de uma sensibilização para as questões levantadas nesta celebração, foi apresentado um conjunto de respostas práticas orientadas para a sustentabilidade e o respeito pela envolvente, como as que caracterizam o Projeto Casa Minha, no bairro Polana Caniço.
A interação entre o palestrante e a plateia, por parte de alunos e professores, confirmou a pertinência e atualidade do tema, deixando mesmo a expectativa de iniciativas subsequentes, como visitas de estudo ou trabalho de registo e investigação, dando razão às citações apresentadas como introdução à sessão, de António Prista, Carlos Serra e Luís Bernardo Honwana

“…Não está a ser suficientemente considerado entre nós o papel da própria cidade, no restauro dos valores cívicos.

A cidade, enquanto ser coletivo, capaz de assumir e “pensar“ os seus problemas (e não apenas como sistema administrativo) é um ator importante e talvez o único capaz de dar sentido ao conjunto de intervenções setoriais que as pessoas reclamam.

A cidade, a cidade capital sobretudo, não é apenas a sede do poder de estado e o seu motor económico. Ela é também como que a sede da consciência moral da nação.

É daí que vem o grande potencial que a cidade capital possui de influenciar o padrão comportamental do país. Negativamente ou positivamente.

(…) estamos de uma maneira geral perante a ruralização da cidade porque quem a habita não se sente compelido ou encorajado a fazer o necessário esforço de integração numa cultura urbana, como acontecia no passado àqueles que habitavam a cidade de caniço.

Uma das formas modernas de intervenção urbana, quando é necessário recuperar e revitalizar espaços degradados pelas mais diversas razões, é a ‘requalificação’. Mesmo entre nós estão em curso alguns projetos de requalificação em bairros da periferia.” (LBH)

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