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desportoNo dia 18 de maio, a turma A1 do 10ºano realizou uma saída de campo à Costa do Sol, com o objetivo de analisar a erosão costeira e o mangal remanescente desta zona da cidade de Maputo.

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craveirinha foto pPela poesia, com a poesia e através da poesia, encenada, dita e cantada, e também pelo virtuosismo da prosa, a Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino e Língua Portuguesa (EPM-CELP) celebrou, hoje, o Centenário do pai dos poetas moçambicanos, José Craveirinha. A sessão, multicultural e multidisciplinar, envolveu pequenos e graúdos, desde alunos, professores e funcionários, em dois momentos: a exposição cujo mote é sua vida e obra e o lançamento de “Hamina e outros contos”, seu livro de contos, reeditado pela nossa Escola.

No átrio, onde também figura a exposição de memórias, fábulas, prémios, fotografias, biografias, pinturas, desenhos e objetos pessoais de José Craveirinha, sussurros espontâneos e em várias línguas invocaram o mestre, através da sua poesia. Foram o “Poema do Futuro Cidadão” e “Reza Maria” que, nas vozes de alunos e professores, abriram a sessão em homenagem ao escritor que nasceu a 28 de maio de 1922, na antiga Lourenço Marques.
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Entre palavra dita, ideias e sentimentos, a sessão envolveu também alunos da Escola Secundária Estrela Vermelha – em coordenação com o projeto Mabuko Ya Hina – que dramatizaram a biografia de Craveirinha, até desaguarem no “Sangue da Minha Mãe”, poesia que convidou o público para o Auditório Carlos Paredes onde se procedeu ao lançamento do seu livro de contos, “Hamina e outros contos”.

“Hamina” e muitas personagens

No auditório, a viagem pela vida e obra de José Craveirinha foi continuada pelos alunos do 2.º ano da Escola, numa reflexão sobre a efeméride. Outros momentos foram protagonizados pelos alunos e professores, em leituras encenadas dos contos e poemas “Hamina faz Haraquiri”, “Enquantas partes”, “Canto azul de Sharperville”, “Cantiga do batelão”, “Quero se Tambor”, “Nessa Noite…Não!”, “Dois Meninos maus estudantes”, “Mesmo de rastos”, numa simbiose rítmica e lírica que também envolveu a plateia.

Sobre José Craveirinha e seus contos, Olga Pires, apresentadora da obra e professora de Português na EPM-CELP, referiu que o livro “não só resgata a história de um tempo marcado por profundas assimetrias sociais, pelo preconceito e pela injustiça, mas mitifica personagens recuperadas do quotidiano trivial dos bares, dos cafés, dos cabarés e dos convívios do autor onde, a pretexto da noite, se revelam as verdades mais cruas e trágicas. Personagens como Daíco (Eurico da Silva), Sontinho (projeção do próprio Craveirinha), as prostitutas, os magaízas, os habitantes da periferia, desfilam num claro diálogo com muitas personagens dos seus poemas mais icónicos”.

O livro inclui um pórtico escrito pela mão do autor, onde este menciona que os textos que compõem este livro resultaram da necessidade de preencher espaço nos jornais, em que também colaborava, quando lhe solicitavam que escrevesse qualquer coisa. E, para Olga Pires, “ainda que se tratasse de textos ´rascunhados sobre o joelho´, como diz o poeta, ninguém fica indiferente a esse sabor, quente, viril, belo, forte suco gástrico, cheio da nossa vida, dos nossos sonhos e das nossas tristezas”, disse, parafraseando o professor e sociólogo Carlos Serra.Craveirinha S
“Hamina e outros contos”, cuja primeira publicação ocorreu em 1997, reúne 13 contos do autor, com a chancela da Ndjira, trazida pela mão de António Sopa, que igualmente selecionou textos dispersos pela imprensa no período entre 1940 e 1960. A edição da EPM-CELP conta com a colaboração do seu filho Zeca Craveirinha e do professor Francisco Noa, no prefácio.

Celebrar Craveirinha é celebrar a vida de um homem comprometido com o seu povo

De acordo com Luísa Antunes, presidente da Comissão Administrativa Provisória (CAP) da EPM-CELP, celebrar o centenário de José Craveirinha é “festejar a memória do poeta maior de Língua Portuguesa, Prémio Camões, patrono da nossa biblioteca, mas, e sobretudo, Homem, cidadão comprometido com o seu tempo, com o seu povo, com a ideia de liberdade, de justiça, de igualdade, de fraternidade”.

Para a dirigente, “tal como José Saramago, seu contemporâneo e igualmente prémio Camões da Língua Portuguesa, que também este ano celebra o seu centenário, Craveirinha foi um poeta implicado com as questões do mundo no seu tempo e inquieto quanto ao devir da nossa civilização. José Craveirinha usou, como poucos, o poder da palavra para enaltecer o direito a uma nação livre e à dignidade de todo o ser humano”.

Quanto ao envolvimento dos alunos e o respetivo proveito pedagógico, Luísa Antunes afirmou que a celebração – que uniu trabalho de alunos, professores e funcionários – “teve o propósito de aprofundar os conhecimentos dos alunos, em contexto de sala de aula, sobre José Craveirinha. Foi um trabalho pedagógico em torno dos valores estéticos e éticos, presentes na obra, mas também na vida de José Craveirinha, poeta”.

A cerimónia de homenagem ao poeta, escritor e jornalista contou com a presença de Zeca Craveirinha, em representação do cidadão e poeta em celebração, embaixadores de vários países, representantes do governo de Moçambique e Portugal, escritores, professores, alunos e demais convidados.

No âmbito da celebração do Centenário do pai dos poetas moçambicanos, José Craveirinha, a Rádio e TV EPM entrevistou o filho do escritor, Zeca Craveirinha.

20220517 100110No dia 17 de maio, a turma do 4º B da EPM-CELP apresentou uma pequena peça de teatro aos colegas mais novos da turma C do pré-escolar.

Esta peça foi adaptada pelos alunos, partindo da história “Quem nasceu para brilhar, tolo é quem tenta apagar-lhe o brilho” – Carnêru ki nasi ku sê lã, kunfiadu é ki tuskia” – de Cabo Verde.

A história gira à volta da txóta Xoxó (passarinho) que quer participar no concurso de música e escolhe amigos para formar a sua banda, contra a opinião do porco Pórcio, que acha que ela não nasceu para brilhar.

A adaptação e apresentação da peça, insere-se nas atividades propostas para a exploração das histórias do livro “Contar histórias com a avó ao colo” e teve a participação entusiasmada de todos os alunos envolvidos.

Os alunos do 4º ano receberam das mãos dos alunos mais pequenos a bandeira do país da história, pintadas por eles, trabalho que também mereceu um grande aplauso e relevo.

A peça, as máscaras utilizadas e bandeiras encontram-se expostas no Pátio das Laranjeiras.
craveirinhaNo âmbito dos preparativos da Comemoração do Centenário de José Craveirinha, o Projeto Mabuko Ya Hina tem realizado diversas atividades com alunos da 10.ª Classe da Escola Secundária Estrela Vermelha, a qual escolheu o Poeta para Patrono da sua Biblioteca.

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PequenineNo âmbito da comemoração do Dia Mundial da Família, que se celebra a 15 de maio, alunos da turma “A” do pré-escolar, professores, pais e encarregados de educação da Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino e Língua Portuguesa (EPM-CELP) juntaram-se na Escola e logo depois no Campo de Golfe para celebrarem os laços familiares, através da música, jogos, cantorias e piquenique.

Na EPM-CELP, os alunos apresentaram, aos seus pais e encarregados de educação, um pouco do trabalho que têm vindo a desenvolver. Todos ficaram felizes com o envolvimento e a troca de experiências.
25 de abrilNo âmbito das comemorações do 25 de Abril, Dia da Liberdade, o fotógrafo português, Eduardo Gageiro, proferiu, online, uma palestra para quatro turmas de História e História de Cultura e das Artes da Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino e Língua Portuguesa (EPM-CELP), na qual satisfez as curiosidades dos alunos sobre as efemérides e partilhou as emoções do dia, tanto do ponto de vista político-social, como no que respeita à experiência enquanto fotógrafo.

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maos1Exercícios e músicas baseadas nos fundamentos da “biodanza” proporcionaram, ontem, aos alunos do 8.ºD da Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino e Língua Portuguesa (EPM-CELP), momentos de partilha, solidariedade, comunhão, altruísmo, carinho, empatia, companheirismo, afetividade (consigo, com o outro e com o todo), numa festividade “poética do encontro humano”. A atividade, dinamizada pela professora Maria Conceição Santos em colaboração com o professor Rui Pereira e a psicóloga Janaína Tomás, foi realizada no âmbito da sessão “Voar Com Asas de Capulana”.

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NATACAO 1Foto: FMN

Cinco alunos do terceiro ciclo e ensino secundário da Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino e Língua Portuguesa (EPM-CELP), Ana Beatriz Domingues e Gabriella Correia (8.ºD), Bruno Ferreira (9.º A), Sophie Fernandes (9.º B) e Maíra Correia (10.º A1), representaram Moçambique, nos dias 14 e 18 de abril, no 15.º Campeonato Africano de Natação (CANA – Zona IV), em Lusaka, na Zâmbia, onde o país conquistou o 2.º lugar da classificação geral, entre 13 países, sendo apenas suplantado pelo Zimbabwe, e ficando à frente de países como a Zâmbia (o anfitrião), a África do Sul e Angola.

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Turismo pOs alunos do Curso Profissional de Técnico de Turismo da EPM-CELP visitaram, no passado dia 29 de Abril 2022, um dos maiores hoteis de Maputo, Southern Sun. A visita, guiada pelos diferentes setores do hotel, foi organizada pelo professor de Inglês, Abubacar Ibraimo, subordinada ao tema “Turismo: desafios e estratégias”.

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