ARTE| Alunos desafiados a traçarem linhas d´A Liberdade em Construção
Na exposição “25+1 = A Liberdade em Construção”, do grupo disciplinar de História, alunos de vários níveis de escolaridade foram colocados à prova, numa pluralidade temática sobre arte, a história do 25 de Abril, do 1.º de Maio, e as dicotomias da construção das liberdades. Encerrada a 3 de maio, a amostra, que reuniu músicas de intervenção, mensagens sobre ditadura, ateliers de cravos, pintura e ideias, entre outras, foi, segundo Karina Bastos, professora de História, uma forma de aprender, relaxada e descontraída, sem deixar de lado o espírito crítico.
Como a temática em si defende, “25+1 = A Liberdade em Construção” foi a soma de pensamentos, sentimentos e ação (intelectual e artística) e visou, para além de (re)encontrar os seus valores, atrair a atenção sobre as duas efemérides, 25 de Abril e 1.º de Maio, recuperando os seus valores e simbolismo, sobretudo numa perspetiva de cidadania ativa, potenciando a maneira como o passado, e suas vivências, condicionam os dias atuais.
De um outro ângulo, a exposição criou oportunidade para que os alunos desmitificassem algum sentido histórico das datas para, a posteriori, as representarem em forma artística. Depois de verem os trabalhos de base, preparados pelas professoras de História, os alunos foram instados a criar, na mesma linha de pensamento e ideias, a sua perceção sobre os factos. “Para mim, esta constitui uma outra forma de aprender, relaxada e descontraída, sem deixar de lado o espírito crítico. É possível verificar que a maior parte dos alunos nem se lembrou do telefone e as dinâmicas de grupo na criação de uma ideia conjunta imperaram. Outra ideia interessante, é a questão da atitude de pertença e se reconhecerem no espaço físico”, explicou Karina Bastos, comentando os trabalhos.
A amostra incluiu espaços como Jardim da Liberdade, Atelier de Cravos, Pintura e Ideias, Mural da Liberdade e vitrina com os livros censurados. Projetou-se, também, no mesmo espaço, uma entrevista a Celeste Caeiro “a Mulher dos Cravos”, feita pela TVI em abril de 2015.
A iniciativa foi do grupo de História, em coordenação com o Centro de Recursos Educativos, o Economato, professores de Artes Visuais e alunos de diferentes ciclos da EPM-CELP.
NOVIDADE | Pré-escolar já publica seu quotidiano na página “Micaia EPM” do Facebook
O pré-escolar da Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino e Língua Portuguesa inaugurou, hoje, a sua página do Facebook, “Micaia EPM”, destinada a publicações de atividades e o diário da pequenada naquele espaço de sonhos. E não falham, tanto na representação, como nos conteúdos. A condizer com a tónica de jardim de infância, as aventuras e sonhos, o símbolo da página é a passarola voadora, inaugurada próximo ao seu espaço por ocasião das celebrações do centenário de José Saramago e do 23.º aniversário da Escola. Na imagem do fundo, aparece o bloco, com suas cores e encantos. Melhor espreitar e deixar o seu like!
Rádio e TV EPM | Xirico 27
O nosso 27.º Xirico celebra o Dia da Mãe, ouvindo o depoimento de alunos sobre as suas próprias mães. Mais adiante, retoma o Dia Mundial da Língua Portuguesa com destaque especial para o trabalho de parceria da professora Margarida Cruz e das turmas do 12.ª ano de Artes com uma turma de Elvas.Na segunda parte, a habitual parceria com a UPA.
AMBIENTE | Uma "Visita de estudo à casa de vidro"!
No âmbito do Projeto Salvar o Planeta organizou-se, com os Diretores de Turma do 9.º ano das turmas A, B e C, uma atividade de final de ciclo, designada de "Visita de estudo à casa de vidro", localizada na praia da Macaneta, no dia 28 de Abril. Com esta atividade desenvolveram-se vários momentos educativos e mobilizaram-se diversas competências transversais. Os alunos tiveram a oportunidade de: fazer uma recolha e separação do lixo encontrado nas praias; fazer uma recolha de dados primários de biodiversidade através de uma aplicação digital "Inaturalist" (parceria com Museu de História Natural); aprender conceitos da reutilização de materiais e observar a sua aplicação e transformação em uma "casa de vidro"; recolher amostras da água do oceano e do solo do mangal que serão utilizadas na elaboração de dois projetos de investigação sobre a acidificação dos oceanos e análise do carbono azul, realizadas à posteriori nas disciplinas de Físico-Química e Ciências Naturais. Os conceitos de sustentabilidade e preservação aprendidos nesta visita de estudo serão mobilizados e avaliados na disciplina de Cidadania e Desenvolvimento. Para além das aprendizagens essenciais efetuadas, esta também foi uma oportunidade que os alunos tiveram de desenvolvimento cívico e social, para uma sociedade justa e sustentável para que muito nos honrou contribuir.
Agradecemos à Professora Doutora Daniela de Abreu pela parceria do Museu de História Natural com o Projeto Salvar o Planeta e a oportunidade de termos presente, nesta atividade, o Biólogo Dr. Álvaro Vetina, que nos deliciou com a sua paixão pela biodiversidade. Agradecemos, também, aos Professores pela disponibilidade em participarem nesta visita de estudo (Prof.ª Maria de Lurdes Fonseca, Prof.ª Helena Barracosa, Prof. Henrique Jonatas, Prof. Dina Silva e Prof. Ivan Gujamo) e por último, mas em primeiro, porque a eles todos os esforços se destinam, aos nossos alunos pela motivação e empenho que demonstraram.
A pedido de vários alunos e Encarregados de Educação, esta atividade do Projeto Salvar o Planeta, repetir-se-á, ainda este ano letivo, com as outras turmas do nono de escolaridade, nomeadamente as turmas D, E e F.
Prof.ª Mafalda Braz
Diretora de Turma do 9.ºB
Projeto Salvar o Planeta
VISITA DE ESTUDO | Alunos 10.ºA2 conectaram-se com os ecossistemas do Parque Nacional de Maputo
Na passada segunda-feira, 8 de maio, no âmbito da disciplina de Biologia, os alunos do 10.ºA2 visitaram o Parque Nacional de Maputo, onde analisaram e estudaram os ecossistemas da reserva, bem como aprofundaram os conhecimentos nesta área. Num safari, que durou quatro horas, a turma teve a oportunidade de observar diversas espécies de fauna e flora, como zebra-da-planície, chacal-de-dorso-cinzento, girafa, massala, acácia-africana, cabrito-vermelho, impala, inhala, hipopótamo, gnu, facocero, escaravelho-bosteiro, guarda-rios, bicho-pau, entre outros.
A expedição foi sempre acompanhada por um fiscal destacado pelo parque que contribuiu para a realização do guião fornecido pelo professor de Biologia. Iniciou na entrada Futi, às 9h30, seguindo-se a rota da Picada 1 até à Lagoa Xinguti, onde o transporte parou para um almoço breve. De lá retornou à entrada, iniciando-se a viagem de regresso à escola, às 13h30.
ATUALIZADO | O Mundo EPM-CELP em Vídeo
Quer conhecer mais sobre a Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino e Língua Portuguesa? Este vídeo, produzido no âmbito das celebrações do Natal, refresca-nos a memória e, mais uma vez, convida-nos a refletir sobre os Nossos Valores e Missão enquanto uma escola multicultural e de referência na Educação de Qualidade. Foi antes publicado, no Natal, e agora traz outros elementos audiovisuais como é o caso da legenda que, a partir da nossa preocupação na inclusão, far-nos-á chegar a mais pessoas, falantes da Língua Portuguesa. É um vídeo elucidativo, feito especialmente para quem nos quer conhecer. Somos a EPM-CELP!COOPERAÇÃO | Mabuko Ya Hina está de Volta à Ilha de Moçambique
Terminados os Módulos de Formação, nas áreas da “Gestão e Dinamização de Bibliotecas”, que decorreram em 2021 e 2022, o projeto Mabuko Ya Hina está de volta à Ilha de Moçambique para dinamizar o 1.º Módulo de Formação, nas áreas da Literacia, Numeracia e Andragogia.
Estas capacitações resultam da parceria existente entre a Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino e Língua Portuguesa e o Camões – Instituto da Cooperação e da Língua,I.P., no âmbito do projeto Cluster da Cooperação Portuguesa na Ilha de Moçambique e têm como objetivo principal a promoção da leitura e da escrita, para o desenvolvimento socioeconómico das comunidades locais.
Para preparar o arranque das atividades relativas ao 1.º Módulo desta formação, Ana Albasini, coordenadora do projeto Mabuko Ya Hina, e a colaboradora Rosário Chaveiro, reuniram, no passado dia 7 de maio, com António Santos, representante do Camões na Ilha de Moçambique, e com a equipa do Movimento de Advocacia, Sensibilização e Mobilização de Recursos Para Alfabetização (MASMA), representado por Miguel Marcelino, chefe da Repartição de Ensino Geral (REG) e por João Siabra, Técnico da REG, na área de Alfabetização de Jovens e Adultos.
O 1.º Módulo de Formação será dinamizado pela docente da EPM-CELP, Ana Albasini, e pela colaboradora Rosário Chaveiro e decorrerá na EPC 16 de Junho e na EPC do Lumbo, entre os dias 8 e 12 de maio do corrente ano, tendo como público alvo um total de 70 Alfabetizadores.
Esta formação estará completa quando forem dinamizados os quatro módulos que constituem o programa geral.
DESTAQUE | Ntxuva: intercâmbio entre os alunos do 7º ano, turmas E e F
Ainda no cumprimento do projeto “Jogos Matemáticos” e, em particular, o jogo do NTXUVA, realizou-se um intercâmbio entre as turmas do 7ºE e do 7ºF. Depois de terem aprendido as regras do jogo moçambicano Ntxuva, chegou o momento de colocar os conhecimentos em ação e jogar “contra” colegas de outra turma.
Foi mais um momento de entusiasmo, de troca de conhecimentos e de experiências. Os alunos aproveitaram a oportunidade para melhorarem as estratégias e até debatê-las com os seus colegas.
Foi uma atividade lúdica que permitiu aos alunos desenvolverem a sua autonomia, estabelecerem conexões e raciocínios lógicos. E claro, através do Ntxuva, fortaleceram-se laços de amizade entre os alunos.
Prometemos novos desafios mais abrangentes no seguimento deste Projeto.
5 DE MAIO | Palavra dita, cantada e escrita em Português enalteceu as potencialidades da Língua
Na sexta-feira, 5 de maio, diferentes figuras, entre diplomatas, professores, escritores, leitores e políticos de cinco países membros da CPLP, juntaram-se no átrio principal da Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino e Língua Portuguesa (EPM-CELP), para celebrarem o Dia da Língua Portuguesa e da Cultura na CPLP e enaltecerem as potencialidades do idioma, considerado o 4.º mais falado no Mundo.Do fado à literatura; declamação poética, discursos oficiais, as cerimónias centrais da efeméride uniram, no átrio, música, o lançamento da obra "A Este livro Fugiu-lhe o Título", uma antologia sobre 25 autores portugueses contemporâneos, organizada pelos escritores Teresa Carvalho e António Cabrita, seguida de momentos de desconstrução dos critérios de seleção dos participantes, o título… e a respetiva leitura expressiva de poemas da obra, por alunos da Escola. O dia foi igualmente palco de uma grande novidade: a EPM-CELP terá, brevemente, um Pólo na Beira, tal como referiu o Embaixador de Portugal em Maputo, António Costa Moura.
De acordo com a adjunta da Comissão Administrativa Provisória (CAP) da EPM-CELP, Cristina Viana, o dia 5 é certamente uma data de extrema importância para os falantes da Língua Portuguesa porque é, também, a partir dela que se comemoram todas as culturas e identidades nas diferentes geografias que se uniram para constituírem a comunidade. A dirigente aproveitou a oportunidade para deixar uma mensagem, em vídeo, da diretora da CAP, Luísa Antunes, que se encontra em São Tomé e Príncipe a participar do segundo encontro das Escolas Portuguesas no Estrangeiro.
Para o Embaixador de Portugal em Maputo, António Costa Moura, as escolas são uma pequena mostra do futuro e na EPM-CELP aprende-se uma língua com futuro. E argumenta: “Esta escola, a EPM-CELP, foi, é e continuará a ser uma autêntica fábrica de sonhos, para esses alunos, que, independentemente da nacionalidade, aqui brincam e aprendem em bom português”.
A testemunhar a efeméride, estiveram no evento figuras ligadas às artes, professores, dirigentes e diplomatas, como os Embaixadores de Portugal em Maputo, António Costa Moura; de Timor Leste, Francisco Miranda Branco; de Angola, José João Manuel; de Brasil, Carlos Alfonso Iglesias Puente; o Diretor do Camões, Centro Cultural Português, João Pignatelli; o Presidente do Município de Maputo, Eneas Comiche; a representante do Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano; a Cônsul Geral de Portugal em Maputo, Maria Manuela Morais e Silva; o presidente da Associação de Pais e Encarregados de Educação da EPM-CELP.
Este evento marcou, mais uma vez, a história na valorização da Língua Portuguesa. Por isso, marcámo-la, a “tinta indelével”, para que seja vista e revista quantas vezes for necessário por todos neste vídeo abaixo.