upa mgO movimento ambientalista de alunos, Unidos Pelo Ambiente (UPA), da Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino e Língua Portuguesa (EPM-CELP), em parceria com a Digesco, deslocou-se, na passada sexta-feira, à Escola Primária Completa Filipe Samuel Magaia, no bairro de Kumbeza, em Maputo, para mais uma ação de sensibilização e educação ambiental.

Sob o lema “Cuidar da Escola com Amor, Limpa e Torná-la um Jardim!”, a ação, cujo objetivo era sensibilizar alunos e pais e encarregados de educação sobre a importância de respeitar o nosso Planeta e a Sustentabilidade, começando por cuidar da escola e do local onde vivem (comunidades), incluiu palestras sobre o “plantio de árvores”, “reciclagem do lixo”, bem como a pintura de Ecopontos e a recolha de lixo pelo pátio da escola para a posterior depósito em locais assinalados.

Sempre atentos à problemática ambiental, os alunos do movimento UPA consolidam as suas aprendizagens partilhando experiências com colegas de diversas escolas moçambicanas. Por exemplo, a estes, da EPC Filipe Samuel Magaia, ficou no fim a missão de disseminarem a informação nos seus bairros e nas suas famílias.

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doaçãoEm resposta às recentes chuvas registadas na região sul do país, que fustigaram a província de Maputo, sobretudo o distrito de Boane, a Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino e Língua Portuguesa (EPM-CELP), em parceria com o Clube Ubuntu, entregou, ontem, cerca de 60 caixas de diversos produtos à Cooperativa de Educação Ambiental Repensar, destinados às vítimas das enxurradas naquele distrito do país.

Os produtos, compostos essencialmente por géneros alimentares e outros de primeira necessidade, de higiene e vestuário, foram doados pela comunidade educativa, alunos do pré-escolar ao ensino secundário, encarregados de educação, professores e funcionários.

Em fevereiro, seis mortos, dos quais quatro em Boane, e mais de 36 mil pessoas foram afetadas pelas cheias na província de Maputo, no sul de Moçambique. Hoje, passado um mês, a vida da população retoma a normalidade, mas ficam profundas marcas de dor e desespero. Por isso, a EPM-CELP e o Ubuntu consideram este ato de solidariedade uma forma de amenizar o sofrimento e devolver o sorriso à população.

Com o 22.º XIRICO chegámos ao final do segundo período e nesta rubrica vamos falar de dois eventos de relevo a decorrer na EPM-CELP. Para falar-nos da Feira do Futuro, organizada pela Associação de Pais e Encarregados de Educação, destinada aos alunos do 9.º ano e do Ensino Secundário, contamos com a presença de Carolina Dias, secretária da APEE-EPM.

De 27 a 31 de março celebramos a Semana da Leitura, e a Biblioteca José Craveirinha apresenta-nos um programa recheado de atividades.

O momento UPA desta semana chama a atenção de todos nós para a Hora da Terra.

ntxuvaOs jogos são grandes aliados no ensino da Matemática, pois o jogo desencadeia situações nas quais o aluno, para além da fase de diversão inicialmente vista na atividade, parte para uma fase de análise de atitudes, desenvolvendo a autonomia necessária para o estabelecimento de conexões, raciocínios lógicos e consequentemente a construção do conhecimento. O aluno obriga-se a estabelecer estratégias, testando-as a fim de vencer o jogo.

Os alunos de duas turmas do 7º ano, 7ºE e 7ºF, foram pioneiros na aprendizagem do jogo moçambicano NTXUVA, o Xadrez Moçambicano. Com recurso a materiais do dia a dia e sob orientação das professoras Sara Piscarreta e Maria da Luz Fonseca e a colaboração dos professores estagiários de Matemática da Universidade Eduardo Mondlane, Leopoldina Matias e Albano Viega, foi proporcionado aos alunos uma aula diferente, aprender a brincar. Aprender a jogar um jogo de tabuleiro muito popular, considerado património de Moçambique e de África.

Foi interessante verificar que alguns alunos conheciam o jogo através dos seus avós e, após esta aula, ainda se mostraram mais interessados em conhecer mais sobre este jogo. A capacidade de resolver problemas e criar estratégias para vencer o adversário é um dos objetivos das docentes, para além de dar a conhecer aos alunos um legado cultural moçambicano.

Paralelamente, as duas professoras estabeleceram uma parceria com os professores de Educação Visual das duas turmas, Calisto Namburete e Inês George, com o objetivo de cada aluno desenvolver a sua criatividade e fabricar o seu próprio tabuleiro.

A atividade vai continuar… E prometemos mais encontros.
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FF. pO futuro dos seus educandos é a prioridade da nova Associação de Pais e Encarregados de Educação da EPM-CELP. Entre 24 e 30 de março, decorre a Feira do Futuro, um evento promovido por aquela associação, pela Coordenação e pela Direção da Escola, que visa contextualizar e preparar os alunos para o acesso ao Ensino Superior nas áreas de Ciências e Engenharias, Ciências Sociais e Humanas, Saúde e Desporto, Gestão e Economia, Artes e sobre as lideranças. Dezenas de profissionais de diversas áreas partilharam, individualmente, as suas paixões e os desafios das suas profissões com alunos dos 9.º, 10.º, 11.º e 12.º anos.

Marcos Pereira é biólogo marinho e tem dois filhos na EPM-CELP. Para ele “não há escolhas certas. A escolha certa é tu fazeres uma coisa que gostes. E isso não te impede que, ao longo do caminho, faças outra. Não há norma, não há padrão. Não é proibido ter uma nova profissão, ter outras paixões. Então, é preciso que os alunos saibam que nas escolhas interessa a paixão, a dedicação e o brio”, explicou.

O encarregado de educação, confessou, faz parte de uma geração sem muitas referências profissionais, o que, por sua vez e aliado à liberdade dada pelo seu pai, contribuiu para a busca dos seus sonhos. “Esta é uma iniciativa ótima para os nossos filhos.  Ouvir histórias de pessoas reais, contadas na primeira pessoa é mais inspirador que um testemunho da TV. Isto porque, normalmente, as referências imediatas são dos membros da nossa família. No meu caso, por exemplo, foi completamente diferente. Também porque tive o apoio do meu pai e muito cedo descobri a minha paixão pelo mar”, contou Marcos para quem “nunca passei por nada parecido, nem quando era mais jovem e precisava de uma orientação”.FF.2

Cristina Leitão não tem nenhum tipo de vínculo com a EPM-CELP. Foi convidada para falar de si, das suas paixões e desafios como mulher formada em Informática e Gestão de Empresas e consultora de profissão. Está em Moçambique há dois anos e vê nesta iniciativa uma viragem, um expandir de oportunidades que visam estimular os sonhos dos alunos. “Como mulher informática ainda não sinto nenhum tipo de discriminação. O que sinto é um machismo generalizado, tal como acontece em todas as áreas”, esclareceu.

Aos alunos, que foram passando na sua “mesa de inspirações”, consciencializou sobre a paixão pelo trabalho. Isto é, “Todas as escolhas que fazemos com amor são certas, mas, independentemente do que vão fazer, têm de ir para o trabalho que gostam e que façam com coração. Levantar da cama sem um objetivo, sem gosto, não é viver. Portanto, Graças a Deus não somos árvores: podemos ir mudando de preferências, podemos trabalhar em qualquer parte do Mundo, podemos ter várias profissões, para estimular ou preenchermos as nossas paixões”.

Desde o primeiro dia, a Feira do Futuro tem-se mostrado um evento com um referencial inspirador para os alunos dos 9.º, 10.º, 11.º e 12.º anos. Hoje, o programa foi dividido em dois momentos. O primeiro, “speed dating das profissões”, colocou, no átrio principal e na nova cantina, os alunos em diálogo com profissionais de diversas áreas, tais como médicos, jornalistas, biólogos, engenheiros, pilotos, entre outros, e o segundo incidiu na importância das soft skills, no Auditório Carlos Paredes.
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