
2022/2023 começa por ser diferente dos últimos reencontros entre estudantes e professores, marcados pelo período de pandemia da covid-19. E a presidente da Comissão Provisória da EPM-CELP, Luísa Antunes, tratou de contar a todos, num encontro havido na entrada da Escola: “Este ano está a ser especial por, finalmente, deixar de ser obrigatório o uso de máscara no recinto escolar. E isso traz igualmente a normalidade que sempre desejamos. Todas as aulas serão presenciais e voltaremos a ter todas as atividades extracurriculares, de complemento curricular e o desporto escolar”, avançou.
A dirigente recordou igualmente a responsabilidade de cada aluno para o alcance do sucesso escolar e o respeito pelas regras vigentes na Escola como, por exemplo o uso correto do fardamento. “Vamos aproveitar a oportunidade que temos para melhorarmos. Isso começa pelo respeito, pelo decoro. Com esforço, empenho e dedicação vocês todos são capazes de ter um ano de sucesso, tanto nas provas como na conduta. É bom tirar 20 numa disciplina, mas é melhor ter uma conduta irrepreensível. A nossa preocupação é formar melhores cidadãos para o mundo”, disse Luísa Antunes, para quem “essa é a nossa missão como Escola”.
Para além das regras e palavras de boas vindas, os alunos inteiraram-se também de alguns projetos levados a cabo pela Escola, como é o caso dos trabalhos do grupo ambiental Unidos Pelo Ambiente (UPA). Divididos, depois, em anos de escolaridade, os alunos do 11.º e 12.º anos assistiram ao filme de animação “Água mole”, das realizadoras portuguesas Alexandra Ramires (Xá) e Laura Gonçalves. O filme foi projetado pelo Plano Nacional de Cinema (PNC) e discutido no Auditório Carlos Paredes.
Os alunos do 9.º ano realizaram diversas atividades ambientais em vários espaços da Escola. As aulas para os alunos desses anos iniciam amanhã e para os restantes anos de escolaridade na quinta-feira, dia 8 de setembro.
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Falando, sobretudo, sobre a representatividade de Portugal além-fronteiras, António Costa elogiou o dinamismo e a cooperação das comunidades portuguesas com outros povos. “O que nos distingue dos outros países é isso. Dentro de Portugal somos cerca de 10 milhões de habitantes, mas a nossa diáspora é enorme. E, quanto maior for a nossa diáspora, mais reconhecimento se tem de Portugal”, disse, acrescentando que “os melhores representantes de Portugal é cada uma e cada um dos portugueses que aqui vivem e trabalham”.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, falou do privilégio de voltar a estar em Moçambique, passados 32 anos. Afirmou também que os portugueses em Moçambique constituem uma comunidade que faz a diferença tanto no país de acolhimento como no de origem.
Para o embaixador de Portugal em Moçambique, António Costa Moura, a retoma das cimeiras entre Moçambique e Portugal – ao cabo de três anos – veem restabelecer as relações entre os dois países, entre os seus povos. Na V Cimeira, assinaram-se seis acordos que visam apoiar Moçambique nas áreas de educação, segurança e justiça. O Acordo entre o Ministério da Educação e o Camões – Instituto da Cooperação e da Língua visa apoiar a implementação dos planos estratégicos da educação em Moçambique entre 2022 e 2026.
A visita à EPM-CELP terminou com a entrega das insígnias de oficial da Ordem do Infante D. Henrique a António Pinheiro, antigo cônsul português em Maputo, e com a habitual confraternização com a comunidade portuguesa em Moçambique. Para além do Ministro dos Negócios Estrangeiros e do Embaixador de Portugal em Moçambique, o Primeiro Ministro António Costa fez-se acompanhar pela cônsul-Geral de Portugal em Moçambique, Maria Manuel Morais e Silva e por quadros do Estado moçambicano.
A EPM-CELP esteve representada na cerimónia pela sua Diretora, Luísa Antunes.
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Para além da EPM-CELP, outras quatro escolas venceram o concurso, estando igualmente em destaque num caderno especial de 16 páginas. Depois das distinções, os trabalhos foram reorganizados num processo de mentoria, que, à exceção dos nossos alunos, incluiu uma tarde de trabalho na redação do PÚBLICO em Lisboa.
No artigo, intitulado “Alma de Moçambique”, os jovens jornalistas debatem sobre a crítica de cinema, a música, a fotografia…enfim a arte moçambicana: significados e perspetivas.

Na menção atribuída em cerimónia oficial no dia 27 de julho de 2022, que decorreu em Lisboa e que contou com a presença da Presidente da CAP da Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino e Língua Portuguesa (EPM-CELP), Dra. Luísa Antunes, a OPP reconhece ser a EPM-CELP um “contexto de referência na promoção da Saúde Psicológica Escolar, através das suas políticas e práticas educativas relativas à promoção do desenvolvimento, da aprendizagem, do comportamento, da carreira, da inclusão e da saúde psicológica e do sucesso educativo da comunidade.”

O referido concurso é a terceira edição desta iniciativa da OPP (tendo-se iniciado no biénio de 2017–19), e tem como grande objetivo, entre outros apresentados no regulamento da III Edição do referido concurso, “Identificar e disseminar boas práticas de promoção da Inclusão, da Saúde Psicológica, do Bem-Estar e do Sucesso Educativo, na expectativa de que as práticas identificadas possam ser replicadas e/ou constituir um incentivo para o desenvolvimento e inovação educativa, a nível nacional.”, reconhecendo ser “absolutamente crucial para o desenvolvimento das crianças e jovens.”.
Este é, indiscutivelmente, um prémio para todos os que, na EPM-CELP, diariamente, se empenham em fazer uma escola melhor, uma escola inclusiva onde todos são reconhecidos, respeitados e valorizados pelas suas capacidades, uma escola onde se defende o respeito pelos outros numa conduta em que os valores da cidadania se pretendem sempre presentes, numa escola onde o bem-estar daqueles que nela trabalham é o olhar dos que têm a responsabilidade de cuidar “saudavelMente”. É o envolvimento de toda uma equipa que permite dar frutos. São todos aqueles que têm a tarefa de pensar, criar, gerir, realizar e estimular as boas práticas, que, com muito orgulho, são detentores do reconhecimento público do seu trabalho. Sem dúvida, toda a grande equipa da EPM-CELP está de parabéns pelo trabalho constante e incansável, com o fim de construir, cada vez mais forte, uma Escola SaudávelMente!

Reúne, igualmente, um conjunto de contos cheios de humor, nonsense, sátira, polissemia, regionalismos, situações e personagens caricaturadas e cenários picarescos à mistura com expressões idiomáticas da Língua Portuguesa. Estas manifestações coloquiais constituem um importante legado coletivo na preservação das tradições e da nossa identidade cultural, como povo singular que somos, na multiplicidade de línguas, linguagens e culturas que é, afinal, o Mundo.
O livro, editado pela EPM-CELP em 2020 com o apoio do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, no âmbito do Dia Mundial da Língua Portuguesa (dia 5 de maio), conta com o prefácio do escritor Afonso Reis Cabral.

Não faltaram, durante toda a tarde, jogos, danças e despedidas nostálgicas de cerca de 30 professores que vão deixar a EPM-CELP. No “palco”, depois do almoço, exibições de dotes na dança e na música, quer por professores, quer por funcionários, animaram a festa, enquanto outros convivas aplaudiam, acompanhando com afeto os compassos.
No fim, Luísa Antunes, presidente da Comissão Administrativa Provisória (CAP), entregou brindes aos docentes que partem, entre abraços, fotografias e lágrimas de gratidão pelo companheirismo manifestado ao longo dos anos de permanência e convívio na nossa Escola.
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O dia será, garantidamente, marcado por várias surpresas. Aguardemos
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