Maldosa vontade de matar
Destruir, ferir, pilhar
Abrir feridas, esventrar a terra
Eu sou um burguês
E ando com cartola
Tenho pena do povo
Que para se vestir tem de pedir mola!
Não seria só a cartola, também o colete, a casaca e a sobrecasaca até aos joelhos, umas calças pretas e uns sapatos engraxados.
Faz-me sentir diferente
Com a cabeça no ar
Sem preocupações
Com inúmeras ilusões
Mole ou duro,
Branco ou preto,
Da Cadburys ou da Ferrero Rocher,
Mas como tu não há ninguém,
Chocolate.
sem cor nem padrão
com janelas e uma porta
Um prédio sem coração