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Esta página está disponível para consulta das notícias e outros artigos, que foram sendo publicados ao longo dos cerca de 15 anos em que esteve ativa, até Julho de 2023,  quando foi substituída pela atual página principal da EPM-CELP, de modo a manter vivo este registo histórico da Instituição.

dia de s solteiro 10 minutusNão sei quanto a vocês, mas estamos enfadados com artigos amorosos sobre o Dia dos Namorados. Temos a sensação de que alguns de vós também se sentem assim. Fevereiro é um mês de muitas celebrações e também de um bombardeamento de rosas e corações estampados em todo o lado numa tentativa de disseminar o amor e a paixão.

Ah! Como o amor é belo! O Dia de São Valentim dedica-se a um dos sentimentos humanos, à nossa necessidade de sentir e dar amor. Porém, toda esta pompa amorosa parece, por vezes, um pouco constrangedora e ligeiramente superficial a ponto de parecer que o único amor autêntico e fervoroso manifestado neste período é o consumista! Sem invalidar o amor demonstrado por muitos dos pombinhos! Para além da superficialidade do consumismo, este pode impor enormes custos reais ao ambiente e à economia, levando a um esgotamento de recursos materiais que contribui para o aumento da poluição e à pegada de carbono.

Estas questões não deixam de ser críticas e merecem uma ponderação mesmo durante a época de São Valentim. E que tal os solteiros? Que tal reivindicar este dia e dizer “Amemo-nos a nós próprios em vez disso!”

O Dia de São Valentim é um ótimo dia para lembrar-nos do amor-próprio com vários gestos e atividades a solo ou com um encontro com os teus mais próximos como, por exemplo: uma boa sessão de filmes a solo à luz das velas, mimares-te com rosas e doces, desafiares-te na cozinha, dar um passeio matinal na praia, e lembrares-te que o amor pode ser encontrado até nas coisas mais quotidianas e que nem sempre tem de ser marcado por um parceiro ou pelo consumo excessivo. Afinal, quem nos ama mais do que nós próprios? Um feliz e sustentável Dia de São Valentim a todos os leitores solteiros e comprometidos do Jornal Dez Minu(tu)s!


*A Redação do Jornal Dez Minu(tu)s da EPM-CELP

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A nossa 15.ª edição de Xirico é toda sobre o Carnaval, celebrado este ano na EPM-CELP antes da data oficial para que os alunos do 12.º ano possam angariar fundos para a sua viagem de finalistas na grande festa que se irá realizar no dia 11 de fevereiro. Na segunda parte voltamos a ter a parceria com a UPA que nos vem apresentar as suas últimas atividades em prol do ambiente.

Não percam!

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upa no GueboNo dia 31 de janeiro do presente ano, a associação ambiental de alunos da Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino e Língua Portuguesa, Unidos Pelo Ambiente (UPA), foi convidada, em parceria com a Digesco, a participar na sessão solene da abertura do ano letivo na Escola Primária Completa do Guebo organizada pelo grupo homólogo, Pais Unidos pelo Ambiente (PUPA), daquela instituição de ensino moçambicano.

A UPA participou nesta cerimónia com o intuito de transmitir os seus principais objetivos e dinamizar atividades com esta escola, bem como construir relações interpessoais com os alunos da mesma e consciencializar a comunidade. Este evento foi concluído com um plantio de quatro árvores para assinalar um começo sustentável do ano letivo de 2023.

Celebrou-se mundialmente, no passado dia 26 de janeiro, a educação ambiental e, na EPM-CELP, o movimento ambiental constituído por alunos, Unidos Pelo Ambiente (UPA), dinamizou, em prol da celebração, várias atividades com os vários ciclos do ensino básico, que culminaram com a inauguração do projeto ‘’'Bora Reciclar EPM?!’’.

Assista, a seguir, a um vídeo que resume a primeira fase deste projeto, designada “Os nossos ecopontos’’.

isabel loioEm dois anos de medo social causado pela Covid-19, ficou evidente que a arte de educar não se cinge, apenas, aos profissionais da Educação, nem tão pouco à comunidade escolar. O processo de ensino e aprendizagem envolve, também, todas as relações socioculturais que o indivíduo mantém ao longo da sua vida quer na comunidade, quer com a família. E é aqui, na família, onde reside o papel mais preponderante na formação dos indivíduos, mesmo que a sua função não se sobreponha à da escola.

No contexto atual, de recomeços, é chamada a família a estar mais próxima deste processo de formação dos seus educandos. E será “apostando num trabalho colaborativo entre o Aluno, o Professor e o Encarregado de Educação, num esforço redobrado na concentração, empenho e métodos de trabalho, com o objetivo de se recuperarem e consolidarem as aprendizagens”, alerta a professora Isabel Loio, a quem cabe responder às duas perguntas desta rubrica.

É professora de Matemática, licenciada em Ensino da Matemática, tem uma Pós-Graduação em Desenvolvimento Pessoal e Social e leciona há 34 anos, três dos quais, em Portugal, e os restantes na Escola Portuguesa de Maputo e na Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino e Língua Portuguesa.

Que dificuldades e desafios enfrentou no primeiro período deste ano, volvidos mais de dois anos de confinamento, onde as metodologias de ensino foram mais desafiadoras?

Com a modalidade do ensino a distância tivemos de adquirir e de nos apropriar de novas competências digitais e os nossos alunos tiveram que se adaptar a uma nova dinâmica de aprendizagem, superando alguns constrangimentos de índole tecnológica, pessoal, familiar e social.  Apesar desta experiência ter sido desgastante, foi profícua.

Registaram-se no início deste ano letivo alguns constrangimentos no que diz respeito à atenção/concentração dos alunos durante as aulas, pois as saudades dos colegas eram muitas, havia que as colmatar, as regras tinham de ser reimplementadas e a postura tinha de melhorar, pois a sala de aula, já era na escola! Mas logo foi ultrapassado este “problema”.

O facto de muitas das aprendizagens, nos últimos dois anos, se terem desenvolvido em ensino a distância e misto comprometeu de forma significativa a aquisição das competências fundamentais para uma aprendizagem de sucesso e a consolidação efetiva das aprendizagens essenciais. Dado o caráter sequencial da disciplina de Matemática, sempre que necessário, foram feitas revisões de conceitos aprendidos em anos anteriores, requisitos essenciais para a aprendizagem de novas matérias. Houve necessidade de cumprir a planificação do ano letivo anterior, de recuperar as aprendizagens essenciais não conseguidas, bem como, de rever e consolidar alguns conceitos.

Que perspetivas tem deste novo período?

As perspetivas para este período são promissoras, fomentando um clima agradável, um ambiente harmonioso, propício à aprendizagem, sustentado numa boa relação pedagógica e afetiva com os meus alunos, na cooperação, permitindo a inclusão de todos os alunos no processo ensino-aprendizagem, melhorando os seus conhecimentos, incentivando e valorizando a participação dos mesmos, de modo a motivá-los e a envolvê-los no trabalho. Sempre que possível, o trabalho colaborativo entre pares e grupos heterogéneos será promovido.

Com o intuito de alcançar o sucesso escolar, será importante poder contar com o papel mais interveniente dos Pais e Encarregados de Educação no processo de ensino e aprendizagem dos seus filhos e educandos, apostando num trabalho colaborativo entre o Aluno, o Professor e o Encarregado de Educação, num esforço redobrado na concentração, empenho e métodos de trabalho, com o objetivo de se recuperarem e consolidarem as aprendizagens.

Na 14.ª edição do Xirico, dedicado ao Dia dos Heróis Moçambicanos, temos a presença do professor de História, Rodrigo Borges, que nos vem falar dos grandes heróis nacionais. Abordam-se ainda as outras importantes datas que a nossa Rádio irá celebrar durante o mês de fevereiro.

Na segunda parte, temos a parceria com o movimento de estudantes Unidos pelo Ambiente (UPA) que debruça sobre o tema tão importante que é o Meio Ambiente e a salvação do nosso Planeta.

Não vais perder, pois não?

visita pOs alunos da turma do Curso Profissional de Técnico de Turismo, da Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino e Língua Portuguesa (EPM-CELP), visitaram, na última sexta-feira, 27 de janeiro, o Montebelo Indy Maputo Congress Hotel, onde tiveram a oportunidade de conhecer os diversos setores estratégicos da unidade hoteleira, como a receção, a manutenção, a cozinha, os quartos, as residências, bem como áreas comuns como as piscinas, os campos de ténis, o restaurante, o SPA, o ginásio e outros serviços. Guiados por técnicos de diversas áreas, os alunos tiveram a oportunidade de explorar os diversos espaços e observar situações práticas relacionadas com o seu Curso. A turma foi acompanhada pelas professoras Carla Maricato e Cláudia Pires.

Num outro momento, os alunos conheceram a história dos edifícios, desde as remodelações, decorações de interiores, as principais tipologias de quartos existentes e os serviços disponíveis na unidade e no grupo Montebelo donde se destacam outros como o Montebelo Girassol Maputo Hotel, o Montebelo Milibangalala Bay Resort, no Parque Nacional de Maputo, e o Songo Hotel by Montebelo, na província de Tete, ao mesmo tempo que interagiam com os diversos profissionais com os quais foram contactando.

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Estrategicamente, aprenderam que a receção é o primeiro centro de acolhimento, onde se exige uma boa imagem, postura, educação e simpatia. “Nós funcionamos como psicólogos dos clientes. Alguns chegam aqui stressados devido às viagens ou a experiências desagradáveis noutros lugares onde se hospedaram. Então, é nossa função, também, escutá-los e fazer com que relaxem”, disse Inês, uma das responsáveis ligadas a este empreendimento turístico.

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Esta foi mais uma aula de campo, feita fora dos “muros da escola” e, consequentemente, repleta de referências práticas que sustentam os conteúdos estudados em contexto de sala de aula, o que estimulou o sentimento de pertença profissional ao setor do Turismo e ajudou igualmente a aprofundar conhecimentos sobre os perfis profissionais numa unidade hoteleira.
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Olga PiresDiz-se na gíria que “camarão que dorme a onda leva”. E é, tanto na vida como na Educação. Depois de cerca de dois anos de incertezas quanto ao futuro da Humanidade no Mundo, o alívio das medidas restritivas da Covid-19, que na Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino e Língua Portuguesa (EPM-CELP) entraram em vigor desde o 1.º período deste ano letivo, trazem outros desafios: a criatividade e a disciplina para recuperar o tempo e não comprometer o trabalho desenvolvido em prol de uma Educação de qualidade. É assim que Olga Pires perspetiva o futuro. 

É professora de Português licenciada pela Faculdade de Línguas da Universidade Pedagógica, a exercer na EPM-CELP desde 1992. Tem Pós-graduação em ensino de Português Língua Estrangeira pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Trabalha, também, como tradutora e revisora linguística. A seguir, Olga Pires responde as “Duas perguntas ao professor”.

Que dificuldades e desafios enfrentou no primeiro período deste ano, volvidos mais de dois anos de confinamento, onde as metodologias de ensino foram mais desafiadoras?

As dificuldades são as habituais no início de qualquer ano letivo - depois de um longo período de férias, de grande pausa nas rotinas de trabalho, ausência de disciplina sistemática, não é fácil fazer com que os alunos retomem o ritmo de trabalho. Por outro lado, o 1º período letivo é sempre o mais longo. A agravar este facto, vivemos num país onde as condições climáticas nesta altura do ano não são as mais favoráveis, o que cria uma espécie de letargia nos alunos por causa do calor e da humidade. A juntar-se a isto, algumas turmas são numerosas e nem sempre o espaço das salas de aulas é o mais adequado para acomodar confortavelmente tantos alunos.

Que perspetivas tem deste novo período?

Este período continua a ser desafiante - as condições atrás mencionadas não se alteraram; o período letivo é mais curto e com alguns feriados pelo meio; os alunos estão ansiosos com os exames que se avizinham; há inúmeros projetos a decorrer na escola... enfim...! Temos todos de ser criativos e disciplinados para não comprometermos o nosso trabalho.

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