
Estar de boa saúde, possuir idade dos 16 aos 65 anos, ter peso acima dos 50 quilos e não ter doado sangue há menos de 120 dias (mulheres) ou 90 dias (homens) são condições necessárias para um indivíduo participar na campanha de recolha de sangue. Participe e salve vidas!

Depois de um trabalho desenvolvido ao longo do primeiro período, o cenário escolhido pelos dois grupos para a sua apresentação foi a Fortaleza de Maputo. Num ambiente repleto de simbolismo, entre a projeção de imagens e textos históricos, a declamação de poemas e a exposição descontraída, alunos e professoras partilharam momentos de ensino e aprendizagem diferentes.

Neste contexto, a Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino e Língua Portuguesa (EPM-CELP) congratula os laureados, em particular, o escritor moçambicano João Paulo Borges Coelho pela sua relação com a nossa Escola e pelo seu trabalho em prol da literatura e da história em Moçambique.
João Paulo Borges Coelho nasceu no Porto, Portugal e naturalizou-se moçambicano. É escritor, historiador e professor da Universidade Eduardo Mondlane, em Maputo. Publicou 13 livros, entre os quais destacam-se: “As visitas do Dr. Valdez”, vencedor do Prémio José Craveirinha, e “O olho de Hertzog”, vencedor do Prémio LeYa.

Encontrando-se a escola organizada em cinco ciclos de ensino, entendeu esta Direção seguir o mesmo modelo, tendo destacado, por isso, cinco dos seus elementos que passarão a manter o contacto com os representantes dos EE de turma de cada ciclo, assim como com os cinco Coordenadores Pedagógicos da EPM-CELP. Um sexto elemento da Direção terá um papel determinante na vertente da comunicação, garantindo a articulação e coerência de ações entre os ciclos.
No encontro, estiveram representadas mais de 45 turmas dos cinco ciclos, com uma maior adesão dos 1.º, 3.º Ciclos e Secundário, tendo-se iniciado um momento de discussão e de partilha de desafios específicos de cada ciclo e outros transversais. O compromisso assumido por este conjunto de pais e mães representantes é estar presente, ouvir e fazer chegar as preocupações e/ou ideias de caráter transversal e abrangente, devidamente fundamentadas, aos órgãos competentes e dar resposta do curso das suas ações.
Está ainda prevista a realização de duas reuniões presenciais por ciclo e por período (no início e no final) com os representantes dos EE, lançando o desafio para uma adesão crescente no futuro, pois, no final, todos queremos o melhor para os nossos alunos. Refira-se que os EE terão aqui um papel mais ativo no contacto com os representantes dos Encarregados de Educação das diferentes turmas.
No passado dia 15 de novembro, a turma A1 do 12.º ano realizou uma visita de estudo ao Centro de Investigação em Saúde de Manhiça (CISM), no âmbito da disciplina de Biologia.
O Centro de Investigação em Saúde de Manhiça (CISM) criado em 1996, é um centro de investigação altamente especializado e com forte capacidade de investigação em doenças transmissíveis prevalentes em Moçambique, com particular enfoque nas principais causas de mortalidade no país (Malária, HIV/SIDA, Tuberculose e doenças bacterianas). A atuação do CISM centra-se na pesquisa. Para tal, conta com plataformas de pesquisa (vigilância geográfica e demográfica e vigilância de morbilidade), serviços de apoio à pesquisa (laboratório, tecnologia de informação, gestão e análise de dados) e formação. Gera também evidência científica, capaz de influenciar a elaboração e atualização de políticas sanitárias em Moçambique e no Mundo, e cria líderes científicos não somente para a sustentabilidade do Centro e para o desenvolvimento das capacidades de investigação em saúde em Moçambique, como também para liderar o desenvolvimento do país no sector da Saúde.
Esta visita foi planeada com os objetivos de os alunos refletirem e aprenderem com o trabalho realizado no CISM, assim como, contribuir para as suas decisões profissionais futuras. Durante a visita, os alunos aprenderam metodologias de extração de ADN de microrganismos (patógenos), técnicas de PCR para amplificação de ADN de organismos de interesse, processos usados em genética.
Os alunos puderam, ainda, visitar os laboratórios de parasitologia, bacteriologia, biologia celular e molecular, o insectário, onde há a produção de mosquitos e a sua análise morfológica, que serve para ajudar no combate à Malária.
Com o objetivo de assinalar o Dia Internacional dos Direitos Humanos (10 de dezembro), e no âmbito da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento, os alunos do 6.ºB elaboraram o vídeo “Queremos ter voz!”.
Com este vídeo os alunos procuram chamar a atenção para as desigualdades que ainda existem no Mundo e que promover a mudança está em cada um de nós!
A música de fundo do vídeo (“Maria Capaz”) foi gentilmente cedida pela rapper portuguesa Capicua (Ana Fernandes), a quem desde já agradecemos.

Na sexta-feira, dia 25 de novembro, a turma partiu de Maputo via barco em direção à Inhaca, com passagem pela ilha dos Portugueses. Após o almoço, passámos uma bela tarde de praia no extremo sul da ilha: praia da Ponta Torres, um dos mais emblemáticos pontos turísticos da ilha, onde observamos as formações geológicas e as adaptações dos mangais.
O dia seguinte contou com a visita ao Museu de Biologia Marinha da Inhaca e ao Herbário, intercalado com a realização de atividades físicas. Com estas atividades, tivemos a oportunidade de adquirir conhecimentos históricos e biológicos da ilha, com a visualização da coleção de espécies do museu e do herbário. De seguida, explorámos o “saco da Inhaca”, numa atividade acompanhada de um especialista da UEM, que nos deu a conhecer as diferentes espécies de mangal presentes na ilha e as suas adaptações morfológicas e fisiológicas. O entusiasmo de alguns alunos foi tanto que recolheram amostras físicas destas mesmas espécies, o que resultou na criação de um “mini” herbário escolar. O tempo era escasso, mas o encontro com o régulo era inevitável, pelo que, ao início da tarde, rumámos ao norte da ilha. Após um momento de partilha enriquecedor, seguimos a nossa viagem até ao Farol, o local de maior altitude da ilha, onde pudemos ter uma espetacular vista panorâmica da mesma e do que a envolve. Em ambos os dias, a atribulada jornada terminou com um jantar no restaurante Tropical, onde degustámos a gastronomia local.
No último dia, apesar dos constrangimentos meteorológicos, fomos ainda capazes de fazer uma caminhada pela praia, na qual não faltaram estrelas-do-mar e crustáceos.
No final, tudo se resumiu a um fim de semana memorável, marcado, não só pela oportunidade de aprendizagem, mas também por risos, convívio, e tudo aquilo que faz destes momentos inesquecíveis. Os alunos mal podem esperar pela próxima visita, ficando a dica para os nossos futuros professores…
Texto: Ana Reis e Rodrigo Garrido, alunos do 11ºA1