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Começamos a exposição com uma paradigmática situação: desde a pacífica, tolerante, egualitária e compassiva Revolução Francesa, o Homem tem clamado infinitamente por três ideais, forçadamente reunidos num lema esquizofrénico (Liberté, egalité, fraternité) e colado a custo (e cuspo) por séculos de intelectualoides desempregados. Desde a tomada da Bastilha, desde o assalto ao palácio de Versalhes, desde a decapitação de Luís XVI, Maria Antonieta e Robespierre e desde a guerra de Vendaia, multidões enfurecidas, de intentos muito pouco fraternos, têm clamado por aqueles três ideais, enquanto perturbam a ordem, destroem a propriedade alheia, espalham o caos e a ruína, forçam uma igualdade ditatorial e autómata, formatam as suas vítimas e, lenta mas inexoravelmente, se diferenciam em líderes carismáticos e seguidores inertes e inebriados. Já Orwell dizia que "somos todos iguais, mas há uns mais iguais que os outros"; o exemplo mais gritante e revoltante desta igualdade falaciosa, podre e apenas aparente é, por decerto, a ditadura do proletariado.

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web banda desenhada

A Mafalda considera que a Humanidade já não funciona. Eu concordo com ela.

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Conhecimento, todos temos: seja proposicional, por experiência ou prático, ninguém pode - quanto mais deve - apartar-se do infinito raio destas omnipresentes esferas, que tudo abarcam, todos tocam e influenciam. Mal seria o contrário. Lógica, já a alguns me parece faltar. Pelos seus raciocínios simplistas, desprovidos de racionalidade e razão, desconfio grandemente. Espírito crítico, certamente faltará a largas fatias da juventude de hoje; não faltasse e não seriam tão influenciáveis e maleáveis como são, não se continuariam a matar, todos os anos, em queimas de fitas e praxes, não votariam sempre nos mesmos líderes, cuja indiferença já deveriam conhecer.

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Tinha muitas histórias que devia contar

Agora se me pedires poucas irei revelar

Tenho tanto medo de morrer tão cedo

Igual a mim não existe, disso não me esqueço

Acredito que é pouco criativo escrever uma simples história

Não sou de falar pouco e pouco me falha a memória

Acho surpreendente como isto está a começar, com o meu nome consegui rimar...

 

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A história da Humanidade, esse imenso fio que Clio tece leda, lenta e prazerosamente, sempre teve os seus nós, as suas falsas curvas, os seus congestionamentos ocasionais. Destes pontos fulcrais da existência humana, se escolhermos uns poucos, teremos, por decerto junto deles, um sem-fim de personalidades odiadas e amadas pelos nossos - e mesmo pelos seus - concidadãos. É assim a nossa vida: reduzindo à quintessência o percurso de cada um, só tem inimigos quem será lembrado, quem quebra o status quo, quem faz diferente e se destaca. Invariavelmente, todos os indiferentes estão condenados a essa mesma indiferença: serão lembrados pelos amigos mais próximos, pelos filhos e pelos netos. Após isso, não passarão de um número, de uma fonte consumidora de oxigénio e emissora de dióxido de carbono a contar para as estatísticas do aquecimento global. Resumindo, um simpático, inofensivo pedaço de nada.

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Se algo podemos agradecer aos Gregos Antigos e, mais concretamente, aos Atenienses, é a Democracia. Não desvalorizando outros contributos que a Hélada, Magna e original, deu à Humanidade, sem querer diminuir a importância de vultos como Sócrates, Aristóteles, Demócrito, Platão, Hipócrates, Pitágoras, Arquimedes e de mais uma infindável lista de nomes à qual nunca poderemos fazer verdadeiramente justiça, sem procurar elevar este Governo do Povo à perfeição que jamais atingirá (ou não dissesse Churchill que "a Democracia é a pior forma de governo, tirando todas as outras") ou desculpar as inúmeras situações de quase anarquia a que os cada vez mais complexos sistemas democráticos conduzem, nenhum dos componentes desta estupidamente farta e rica herança se pode comparar, em impacto e atualidade, ao regime de Péricles.

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Passam entre as gotas do suor
Sangue e lágrimas a haver
Umas esperançosas mãos de criança
Que um dia as saberão num saber
Decorado e salteado, com a inocência
Costumeira, despojada da pujança
É a filha da dor, do esforço salgado e premente
Da dureza do tempo, da força da corrente

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Este setembro, tendo sido um mês bastante interessante, a todos os níveis, acaba, na minha franca e humilde opinião, por ter demonstrado a falta de rumo, de sentido que afeta cronicamente Portugal e da qual todos somos, direta ou indiretamente responsáveis.

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Num reino longínquo, bem além do sol-posto, vivia uma senhora muito rica, buliçosa e altruísta. Todos louvavam o seu esforço, persistência, personalidade forte, capacidade de sacrifício e dinamismo. Mas, acima de tudo, apreciavam o seu altruísmo, caraterística fulcral e de primordial importância para as cada vez mais dependentes hordas de crianças, preguiçosos, ladrões, deficientes e desprotegidos que, junto dela, sabiam ir encontrar uma cama quente, conforto para o estômago e para a alma, um pedaço de céu no purgatório que era a sua existência terrena.

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